Última etapa de pesquisa com testes rápidos no Vale do Rio Pardo inicia nesta sexta-feira

Iniciada em 1º de agosto, a pesquisa que visa mensurar a soroprevalência de Sars-CoV-2 (vírus causador da Covid-19) na região será encerrada neste final de semana. Encomendado pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), o estudo vem sendo desenvolvido a partir de etapas, com a aplicação de 1.063 testes rápidos em cada fase, divididos entre os 14 municípios que integram o Consórcio – Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

A quarta e última etapa da pesquisa inicia já nesta sexta-feira, 2, em Santa Cruz do Sul, seguindo também nas demais cidades ao longo do sábado e domingo, 3 e 4. “Chegamos a um importante momento nessa nossa última etapa. Dessa forma, fechamos esse conjunto de dados que nos fornecerá uma ideia de como a Covid-19 está se comportando na região. Contamos com a parceria de todos novamente para finalizarmos a pesquisa, pois fizemos a diferença para a população da região”, comentou o coordenador da atividade, o professor e médico infectologista Marcelo Carneiro.

Vantagem epidemiológica

Este é o retorno das atividades após um período de cinco semanas – a última amostra foi coletada em 29 e 30 de agosto. “Podemos considerar esse espaço entre a terceira e quarta etapa como uma vantagem epidemiológica, pois conseguiremos avaliar a produção dos anticorpos do tipo IgG, que já demonstra que as pessoas entraram em contato, se curaram e estão livres da doença, além da situação regional durante a pandemia”, explicou o médico infectologista Marcelo Carneiro.

”Exemplo de união pela comunidade”

Para o presidente do Cisvale, Cássio Nunes Soares, a pesquisa de soroprevalência própria no Vale do Rio Pardo é um exemplo para o Estado da união do poder público, universidade e iniciativa privada pelo bem da comunidade.

“Os dados das três etapas da pesquisa foram fundamentais para embasar tecnicamente os recursos da região contra a bandeira vermelha e também para o plano de cogestão, e serão importantes para os enfrentamentos que teremos pela frente. E isto só foi possível pois setores da comunidade decidiram fazer a diferença nesta pandemia”, afirmou o também prefeito de Pantano Grande.

No total, o estudo irá aplicar 4.252 testes na população regional. A pesquisa Covid-VRP conta com o apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da Philip Morris Brasil. Mais informações sobre o trabalho podem ser obtidas pelo site geosaudevrp.org.

Em assembleia, prefeitos aprovam plano de cogestão para bandeira amarela

Reunidos na tarde de sexta-feira (18), os prefeitos e representantes de municípios do Vale do Rio Pardo aprovaram o plano de cogestão para a bandeira amarela – o que permitirá à região ter restrições mais brandas do que a cor laranja, atual classificação no modelo de distanciamento controlado. A reunião ocorreu na sede do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e envolveu ainda pautas relacionadas à Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp).

O pedido de atualização do plano de cogestão será encaminhado para a Secretaria Estadual de Articulação e Apoio aos Municípios (SAAM) nesta semana. O prazo para tramitação na pasta, após protocolado, é de até 48 horas. Os dados da pandemia foram apresentados durante a reunião pelo médico infectologista Marcelo Carneiro. Entre os indicadores, o profissional mostrou uma diminuição expressiva no número de pacientes com sintomas respiratórios que procuram atendimento na rede de saúde, o que sugere um controle da transmissão do vírus da Covid-19. O médico ainda destacou a importância da manutenção das regras e cuidados. Além de Carneiro, participaram da elaboração do plano a equipe técnica e assessoria jurídica do Cisvale.

O presidente da Amvarp e prefeito de Candelária, Paulo Roberto Butzge, destacou que se aprovado pelo governo do Estado, o plano deve flexibilizar alguns setores da economia regional. “Optamos por retomar as atividades presenciais por uma série de votações que tínhamos a fazer. A mais importante delas trata sobre os dados importantes apresentados e a aprovação por unanimidade do plano de cogestão para a bandeira amarela. É uma atualização dos protocolos que temos atualmente e a inclusão da bandeira amarela, que ainda não havíamos tratado”, frisa.

A volta às aulas foi outro tema discutido durante a assembleia. Neste caso, os prefeitos optaram por seguir calendários próprios de cada município, visto a dificuldade que há  principalmente no transporte público, que deve seguir as regras de lotação determinadas para cada bandeira.

Confira algumas mudanças da bandeira laranja para amarela

– Segundo o médico Marcelo Carneiro, em 54,5% das áreas não há alterações: agropecuária, educação, saúde, transporte, serviços de comunicação, esporte
– Em restaurantes, a taxa de ocupação passa dos atuais 50% para 75%
– Em hotéis, passa dos atuais 50% para 60% dos quartos.
– Comércio de veículos e serviços de manutenção passam a permitir 75% dos trabalhadores- Na indústria, passa dos atuais 75% para 100% dos trabalhadores

General Câmara é mais um município a fazer parte do Cisvale

Mais um município passou a integrar nesta sexta-feira o Cisvale, trata-se de General Câmara. A inclusão de mais municípios vem fortalecendo e dando visibilidade estadual ao Consórcio, cada vez mais reconhecido pela qualidade dos serviços oferecidos. Agora já são 15 cidades consorciadas.

“O município de General Câmara, apesar de limítrofe ao Vale do Rio Pardo, não faz parte da região, mas acredita no trabalho feito pelo Consórcio, assim como outros que já nos procuraram e tiveram a parceria formalizada. Temos um serviço e uma organização muito qualificada, e isso foi ressaltado inclusive pelo prefeito do município, que aqui esteve” explicou Cássio Nunes Soares.

Helton Holz Barreto, prefeito de General Câmara esteve presente no evento, onde também assinou o contrato com o Cisvale.

Moção de repúdio à reforma tributária

A reforma tributária, tanto gaúcha como brasileira, tem chamado atenção de diversos setores da economia. Entre os temas propostos nas novas regras, está a taxação do cigarro, com produção local. A alíquota passaria dos atuais 71% para 92%, o que torna inviável a fabricação do cigarro brasileiro conforme o presidente da Amvarp. Outro destaque é o mercado ilegal que responde por 57% do consumo brasileiro de cigarro.

“Estamos pensando na nossa região e principalmente nos municípios de Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Vera Cruz, que têm como principal economia o tabaco. Com a sobretaxação, além de inviabilizar a produção local ainda estaríamos abrindo as portas para o tabaco ilegal e contrabando, que contribui em nada com a economia local e ainda tira o emprego de cidadãos da região”, destacou Paulo Butzge.

O documento repudiando o aumento na tributação e manifestando preocupação com a tramitação do Projeto de Lei nº 3229, de 2020, também deve ser remetido em breve ao Senado Federal.

Pesquisa do Cisvale e da Unisc analisa comportamento da população e impactos da pandemia

Com duas etapas já realizadas e ainda outras duas por serem feitas, a pesquisa que visa mensurar a soroprevalência do novo coronavírus no Vale do Rio Pardo vem também apresentando uma análise detalhada do cenário da pandemia na região.

Embora apresente o avanço da Covid-19 a partir dos resultados dos testes rápidos na população, os questionamentos levantados pelos coletadores aos entrevistados também vem permitindo que a equipe técnica verifique uma série de informações relacionadas aos impactos econômicos, sociais e culturais que a doença tem causado.

“Todos os entrevistados respondem um questionário que nos ajuda a criar um conjunto de informações que serão úteis, posteriormente, na direção de pensarmos planos de retomada, bem como os efeitos da pandemia no que se refere à renda, aos empregos que foram perdidos, dentre outros quesitos”, comentou Camilo Darsie, que é doutor em Educação e possui pós-doutorado em Saúde Coletiva, professor da Unisc e integrante da equipe técnica da pesquisa.

Encomendado pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo e realizado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), o estudo tem levantado dados que auxiliam a criar um perfil dos municípios da região, o que pode oportunizar uma retomada mais rápida das atividades. “O desenvolvimento da pandemia é imprevisível. No entanto, quanto maiores as informações, melhores serão as chances de restabelecer dinâmicas que foram prejudicadas. Nessa direção a pesquisa é muito positiva, pois nos mostra como podemos reverter e transformar esses impactos em oportunidades no futuro”, ressaltou Darsie.

Dados a serem explorados

Dentre os itens expostos no questionário que permitem a análise socioeconômica, está a perda ou não do emprego pelos entrevistados; se tiveram o contrato suspenso ou redução da carga horária; qual o salário mensal; se utilizam máscara; se conseguiram fazer o distanciamento social; e para quais atividades saem à rua.

“A pesquisa está trazendo dados sociais de extrema relevância e que precisam ser explorados, além dos relacionados à saúde, sobretudo sobre o comportamento dos entrevistados para que se possa entender o impacto da pandemia em suas vidas e como isso pode ser trabalhado”, destacou Ana Paula Helfer Schneider, doutora em Saúde Coletiva e professora da Unisc, também integrante da equipe técnica da pesquisa.

A segunda etapa, realizada entre os dias entre 15 e 18 de agosto, apontou que 5,3% dos entrevistados relataram que pelo menos um morador de seu domicílio perdeu o emprego devido à pandemia. 18,8% tiveram a suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho. E 65,1% dos entrevistados recebem menos de três salários mínimos.

“No último levantamento, também percebemos que 61,5% dos entrevistados relataram fazer o distanciamento social, com grande vantagem para as mulheres. 97,2% utilizam a máscara quando fazem alguma atividade externa e 62% afirmaram sair apenas para as necessidades essenciais. Todo esse detalhamento vai permitir que os municípios possam traçar um plano de recuperação de renda e trabalho para essas pessoas”, complementou Ana Paula.

Para a enfermeira e diretora executiva do Cisvale, Lea Vargas, os gestores dos municípios terão acesso a informações técnicas, precisas e de qualidade com o objetivo de criar novas políticas públicas que auxiliem as comunidades nos próximos meses e no pós-pandemia. “O nosso trabalho no enfrentamento da Covid-19 tem sido pautado desde a chegada do vírus em dados científicos, e conhecer a realidade da região é de extrema importância para a tomada de decisões”,  concluiu Lea.
Confira os resultados da segunda etapa da pesquisa:Total de testes e questionários aplicados: 1063
Testes com anticorpos presentes (IgM e/ou IgG): 23

– 61,5% dos entrevistados conseguem fazer o distanciamento social (64% entre as mulheres e 36% entre os homens)- 97,2% utilizam máscara ao sair de casa
– 62% saem apenas para atividades essenciais- 5,3% tiveram algum morador do domicílio que perdeu emprego
– 18,8% relataram suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho
– 65,1% dos entrevistados recebem menos de 3 salários mínimos- 5,6% procuraram atendimento médico nos últimos 30 dias por suspeita de Covid-19
– 50% dos entrevistados com resultado positivo relataram pelo menos 1 sintoma (coriza, dor de cabeça, tosse e dor no corpo foram os mais citados).

Terceira etapa neste final de semana

A pesquisa COVID-VRP conta com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da Philip Morris Brasil. O estudo transversal busca apresentar uma amostra representativa da população da região. Ao todo, serão quatro etapas de testes. As coletas ocorrem sempre aos finais de semana, a partir das 8 horas. A próxima será realizada neste sábado e domingo, dias 29 e 30 de agosto, nos 14 municípios de abrangência do Cisvale: Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

Pesquisa própria do Vale do Rio Pardo com testes rápidos aponta letalidade baixa na região

Realizada entre 15 e 18 de agosto, a segunda etapa da pesquisa encomendada pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e realizada pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresentou um novo dado a ser levado em consideração nas análises.

Dentre as informações detalhadas pelo professor e doutor coordenador do estudo, o médico infectologista Marcelo Carneiro, está a baixa taxa de letalidade estimada para a região, de apenas 0,17% em agosto. O dado considera o número de mortes até o fim da coleta, de 32, diante da estimativa de pessoas que já tiveram contato com o novo coronavírus somadas nas duas análises, de 18.218. Isto caracteriza uma mortalidade de 8,9 a cada 100 mil habitantes.

“Esse dado nos deixa mais próximo da realidade, pois as estatísticas oficiais analisam apenas com base nas pessoas internadas, o que eleva a taxa. No entanto, deve-se levar em consideração todas as pessoas que já tiveram contato com o vírus dividido pelo número de mortes”, explicou Marcelo Carneiro.

Margem de erro

A segunda amostra ainda apontou uma soroprevalência do novo coronavírus em 2,2% da população da região. Ao todo, foram confirmadas 23 pessoas com anticorpos da doença, sendo 20 na zona urbana e três na zona rural, em 1.063 testes aplicados. De acordo com os pesquisadores, isso revela que houve um teste reagente a cada 46 habitantes, em uma estimativa de 7.772 pessoas do Vale do Rio Pardo que já tiveram contato com o vírus.

Embora aponte uma redução de positivados nas análises em referência à primeira amostra – 2,9% de soroprevalência, estimativa de 10.446 que tiveram contato e 31 testes confirmados em 1.066 aplicados –, ainda não é possível afirmar que haja uma queda nos números devido à margem de erro de 5% utilizada na metodologia.

Próxima amostra no fim do mês

O médico infectologista Marcelo Carneiro também analisou o andamento das atividades até o momento. “Nossas duas etapas até agora foram realizadas sem intercorrências. Também fizemos alguns ajustes para a segunda amostra, de análises que acabamos acrescentando.”

A pesquisa, que tem custo de cerca de R$ 500 mil, foi encomendada pelo Cisvale em parceria com a Unisc e conta com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da Philip Morris Brasil.

O estudo transversal busca apresentar uma amostra representativa da população da região. Ao todo, serão quatro etapas de testes. As coletas ocorrem sempre aos finais de semana, a partir das 8 horas. A próxima análise será realizada nos dias 29 e 30 de agosto, nos 14 municípios de abrangência do Cisvale.
Vídeo com a apresentação: https://www.facebook.com/watch/?v=974833876324185&extid=3OW7Z3XkSbOAgPEC

Pesquisa com testes rápidos segue em Santa Cruz do Sul nesta segunda e terça-feira

O estudo COVID-VRP teve a sua segunda etapa iniciada neste final de semana em 14 municípios do Vale do Rio Pardo. Mais de mil pessoas serão testadas até terça-feira, último dia em que os pesquisadores visitam residências em Santa Cruz do Sul.

“A recepção das comunidades tem sido muito tranquila durante a coleta de dados e exames. A participação da população está excelente. Não tivemos nenhum problema. Finalizando os dados na terça-feira à noite, até sexta já poderemos apresentar os resultados consolidados da segunda etapa, comparando com os da primeira”, afirmou o professor e médico infectologista Marcelo Carneiro, coordenador-geral do estudo.

Na primeira rodada de coleta dos testes rápidos, há duas semanas, 31 exames da amostra total de 1.066 deram positivo, apontando uma estimativa de que pelo menos 10,4 mil pessoas já tiveram contato com o coronavírus na região.

A pesquisa, que tem custo de cerca de R$ 500 mil, foi encomendada pelo Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e é executada pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e Philip Morris Brasil. O objetivo é mensurar a soroprevalência da Covid-19 na região, fornecendo informações técnicas para a tomada de decisões por parte dos prefeitos e gestores municipais. 

Vale do Rio Pardo: segunda etapa de pesquisa própria ocorre neste final de semana

Após estimar que pelo menos 10,4 mil pessoas já tiveram contato com o coronavírus no Vale do Rio Pardo, a pesquisa COVID-VRP tem a sua segunda etapa neste final de semana. Serão aplicados 1.063 testes rápidos em 14 municípios. O estudo, que tem custo de cerca de R$ 500 mil, foi encomendado pelo Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e é executado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e Philip Morris Brasil.

No sábado e domingo, dias 15 e 16, servidores e profissionais da saúde irão percorrer regiões urbanas e rurais de Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

A exceção é Santa Cruz do Sul. Na cidade, os estudantes dos cursos da área da Saúde da Unisc realizarão a coleta no domingo, dia 16, na zona rural. Na área urbana, serão na segunda e terça-feira, dias 17 e 18. O motivo é a sétima rodada, no final de semana, do estudo da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) no município.

“Pedimos mais uma vez a colaboração da população para receber bem os pesquisadores em suas residências. O estudo é fundamental para termos uma dimensão da Covid-19 na região, possibilitando aos prefeitos e gestores a tomada de decisões de forma técnica”, disse o prefeito de Pantano Grande e presidente do Cisvale, Cassio Nunes Soares.

A pesquisa COVID-VRP

O estudo terá quatro etapas de realização de testes a cada duas semanas. A previsão é de que a última ocorra nos dias 12 e 13 de setembro. A abordagem é aleatória de acordo com os dados do IBGE, apontando os bairros, ruas e casas onde os testes serão realizados.

Para o teste é coletada uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa sorteada. Os entrevistadores também fazem perguntas a respeito dos hábitos de distanciamento social e questões epidemiológicas.

Quatorze municípios do Vale do Rio Pardo consorciados ao Cisvale participam do estudo, totalizando uma população estimada em 359 mil habitantes: Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

Estudo identifica propagação do novo coronavírus em região gaúcha

O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresentaram na tarde desta quinta-feira, 6, os resultados da primeira fase da pesquisa com 1.066 testes rápidos realizada no último final de semana. O estudo apontou uma prevalência de 2,9% na região, revelando que pelo menos 10,4 mil pessoas já possuem anticorpos contra o coronavírus.

Da amostra total coletada, 31 testes apresentaram anticorpos para a doença. Destes, 11 na zona rural e 20 nas áreas urbanas. Segundo o coordenador-geral da pesquisa, o professor e médico infectologista Marcelo Carneiro, significa um resultado reagente para 34 habitantes. 

“Se levarmos em conta o IgG, que avalia anticorpos de memória, produzidos há mais tempo, temos um teste positivo para cada 67 habitantes. Já o IgM, que demonstra um contato mais breve com a doença, chegamos ao número de um teste reagente para cada 46 moradores”, detalhou o coordenador-geral da pesquisa, o professor e médico infectologista Marcelo Carneiro. 

Com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da Philip Morris Brasil, o estudo também coletou informações comportamentais da população em relação à pandemia. O questionário realizado apurou, entre outras informações, que 63% das pessoas alegam estar respeitando o distanciamento social. Sobre o uso de máscaras, 91% disseram utilizar o equipamento ao sair de casa. Aqueles que alegaram sair de casa apenas para atividades essenciais totalizou 51%.

Na questão do desemprego, 6,7% dos participantes da pesquisa disseram ter algum morador do domicílio que perdeu o trabalho em virtude do coronavírus. 23,6% dos entrevistados disseram ter tido seu contrato de trabalho suspenso ou carga horária reduzida, e 71,5% responderam ter rendimentos inferiores a três salários mínimos.

Entre os sintomas clínicos apresentados pelos participantes dos testes, 58% relataram pelo menos tosse, febre ou dor de cabeça.

Segundo o presidente do Cisvale e prefeito de Pantano Grande, Cassio Nunes Soares, a pesquisa, mesmo em sua primeira etapa, já é positiva para o Vale do Rio Pardo, pois os dados coletados serão utilizados para nortear a conduta das prefeituras contra a pandemia.

“Os prefeitos do Vale do Rio Pardo estão unidos, em sintonia e trabalhando de forma conjunta no combate do coronavírus, fazendo parcerias com a iniciativa privada e universidade. Apresentamos nesta quinta um trabalho de excelência, técnico, que comprova isso e que vai refletir positivamente para as nossas comunidades”, afirmou Cassio.

Ainda participaram da transmissão no Facebook do Cisvale o prefeito de Candelária e presidente da Amvarp, Paulo Butzge, a coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluci Reis, e o diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unisc, Adilson Ben da Costa.

A pesquisa COVID-VRP

O estudo terá quatro etapas de realização de testes a cada duas semanas. A previsão é de que a última ocorra nos dias 12 e 13 de setembro. As atividades são realizadas sempre durante os finais de semana, entre 8 horas e 18 horas. A abordagem é aleatória de acordo com os dados do IBGE, apontando os bairros, ruas e casas onde os testes serão realizados.

Para o teste é coletada uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa sorteada. Os entrevistadores também fazem perguntas a respeito dos hábitos de distanciamento social e questões epidemiológicas.

Quatorze municípios do Vale do Rio Pardo consorciados ao Cisvale participam do estudo, totalizando uma população estimada em 359 mil habitantes: Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

Confira o estudo completo: https://drive.google.com/file/d/1UZC-_HHTh66a82uxsKcthCBAWPvPxou9/view?usp=sharing

Pesquisa estima que dez mil pessoas já tiveram contato com o coronavírus no Vale do Rio Pardo

O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresentaram na tarde desta quinta-feira, 6, os resultados da primeira fase da pesquisa com 1.066 testes rápidos realizada no último final de semana. O estudo apontou uma prevalência de 2,9% na região, revelando que pelo menos 10,4 mil pessoas já possuem anticorpos contra o coronavírus.

Da amostra total coletada, 31 testes apresentaram anticorpos para a doença. Destes, 11 na zona rural e 20 nas áreas urbanas. Segundo o coordenador-geral da pesquisa, o professor e médico infectologista Marcelo Carneiro, significa um resultado reagente para 34 habitantes. 

“Se levarmos em conta o IgG, que avalia anticorpos de memória, produzidos há mais tempo, temos um teste positivo para cada 67 habitantes. Já o IgM, que demonstra um contato mais breve com a doença, chegamos ao número de um teste reagente para cada 46 moradores”, detalhou o coordenador-geral da pesquisa, o professor e médico infectologista Marcelo Carneiro. 

Com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da Philip Morris Brasil, o estudo também coletou informações comportamentais da população em relação à pandemia. O questionário realizado apurou, entre outras informações, que 63% das pessoas alegam estar respeitando o distanciamento social. Sobre o uso de máscaras, 91% disseram utilizar o equipamento ao sair de casa. Aqueles que alegaram sair de casa apenas para atividades essenciais totalizou 51%.

Na questão do desemprego, 6,7% dos participantes da pesquisa disseram ter algum morador do domicílio que perdeu o trabalho em virtude do coronavírus. 23,6% dos entrevistados disseram ter tido seu contrato de trabalho suspenso ou carga horária reduzida, e 71,5% responderam ter rendimentos inferiores a três salários mínimos.

Entre os sintomas clínicos apresentados pelos participantes dos testes, 58% relataram pelo menos tosse, febre ou dor de cabeça.

Segundo o presidente do Cisvale e prefeito de Pantano Grande, Cassio Nunes Soares, a pesquisa, mesmo em sua primeira etapa, já é positiva para o Vale do Rio Pardo, pois os dados coletados serão utilizados para nortear a conduta das prefeituras contra a pandemia.

“Os prefeitos do Vale do Rio Pardo estão unidos, em sintonia e trabalhando de forma conjunta no combate do coronavírus, fazendo parcerias com a iniciativa privada e universidade. Apresentamos nesta quinta um trabalho de excelência, técnico, que comprova isso e que vai refletir positivamente para as nossas comunidades”, afirmou Cassio.

Ainda participaram da transmissão no Facebook do Cisvale o prefeito de Candelária e presidente da Amvarp, Paulo Butzge, a coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluci Reis, e o diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unisc, Adilson Ben da Costa.

A pesquisa COVID-VRP

O estudo terá quatro etapas de realização de testes a cada duas semanas. A previsão é de que a última ocorra nos dias 12 e 13 de setembro. As atividades são realizadas sempre durante os finais de semana, entre 8 horas e 18 horas. A abordagem é aleatória de acordo com os dados do IBGE, apontando os bairros, ruas e casas onde os testes serão realizados.

Para o teste é coletada uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa sorteada. Os entrevistadores também fazem perguntas a respeito dos hábitos de distanciamento social e questões epidemiológicas.

Quatorze municípios consorciados ao Cisvale participam do estudo: Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

Primeira fase de pesquisa própria com testes rápidos é realizada no Vale do Rio Pardo

O final de semana teve pesquisa para identificar a progressão do novo coronavírus no Vale do Rio Pardo. Em 14 municípios da região, foram aplicados cerca de mil testes rápidos simultaneamente. Na próxima quinta-feira, a equipe responsável deve divulgar as conclusões preliminares e mais detalhadas desta fase, a primeira de quatro que compõem o estudo encomendado pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo e da Philip Morris Brasil.

“Tivemos uma ótima adesão dos participantes, nas entrevistas e nas coletas. Foi muito positivo, com um envolvimento grande de todos os municípios, servidores, alunos, pesquisadores e principalmente da comunidade. Todos compreenderam a importância do estudo, necessário para conhecermos a real expansão da Covid-19 na região, o que ajudará na tomada de decisões dos gestores”, afirmou a enfermeira e diretora executiva do Cisvale, Lea Vargas. 

Segundo a pesquisadora e professora da Unisc, Mari Ângela Gaedke, foi possível coletar 100% da amostra prevista. Além de Santa Cruz do Sul, onde os testes foram aplicados por estudantes da área da saúde da Unisc, houve coletas em Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz. Nesses locais, os entrevistadores foram servidores dos próprios municípios. Mais de 200 pessoas estiveram envolvidas. 

Um dos aspectos inovadores da COVID-VRP é que todas as pesquisas só tiveram entrevistas e coletas nas zonas urbanas, mas esta abordou também as zonas rurais, gerando um dado inédito.

“No meio rural, onde imaginávamos que pudesse haver uma resistência por parte da comunidade, encontramos um ambiente de tranquilidade, com aceitação da população. Facilitou muito que os coletadores eram servidores e profissionais da saúde dos próprios municípios, e por isso agradecemos o apoio das prefeituras”, disse o coordenador-geral do estudo, o professor e médico infectologista, Marcelo Carneiro. 

Nos casos em que o teste rápido deu positivo, as equipes orientaram as pessoas a ficarem em isolamento, e informaram a Vigilância Sanitária. Aqueles com sintomas, foram recomendados a buscarem atendimento na rede de saúde.  

“Alguns familiares destes positivados e que moram na mesma residência não estavam em casa, o que dá uma tendência de que a população está indo pra rua. Assim, não conseguimos fazer a coleta em todos, como era o objetivo, e estes serão acompanhados pela Vigilância de cada município. O estudo tem esta importância de mostrar como está a transmissão do vírus dentro da região, o comportamento da doença e das pessoas”, relatou o médico.

Neste domingo, analisando dados parciais após o retorno dos testes realizados nos municípios, Marcelo Carneiro comentou que os pesquisadores esperavam uma positividade maior em algumas localidades, o que não ocorreu.

“Em alguns municípios, a transmissão comunitária do vírus iniciou mais cedo, alguns inclusive com surtos em clínicas geriátricas, e se esperavam números diferentes. Mas tudo isso vai ficar mais claro após a realização das quatro etapas e da análise dos dados. É importante ressaltar que a metodologia do nosso estudo é diferente da realizada pelo governo do Estado. O teste rápido utilizado é com anticorpos separados, a gente consegue dizer se a doença é mais nova ou se tem um tempo maior. Não obrigatoriamente significa que a pessoa está doente, mas que ela já entrou em contato com o vírus e produziu anticorpos”, concluiu o médico. 

A pesquisa COVID-VRP

O estudo terá quatro etapas de realização de testes a cada duas semanas. A previsão é de que a última ocorra nos dias 12 e 13 de setembro. As atividades são realizadas sempre durante os finais de semana, entre 8 horas e 18 horas, em 14 municípios do Vale do Rio Pardo. A abordagem é aleatória de acordo com os dados do IBGE, apontando os bairros, ruas e casas onde os testes serão realizados.

Para o teste é coletada uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa sorteada. Os entrevistadores também fazem perguntas a respeito dos hábitos de distanciamento social e questões epidemiológicas.

No primeiro final de semana, estiveram envolvidos 22 professores e mestrandos da Unisc, 27 coletadores de cursos da área da Saúde da universidade, além de 170 servidores dos municípios.

Cisvale e Unisc iniciam testagem para identificar progressão da Covid-19 neste sábado

No próximo final de semana, 1 e 2 de agosto, terá início a pesquisa encomendada pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), que irá mensurar a soroprevalência de SARS-CoV-2 (vírus causador da Covid-19) na região. Ao todo, serão quatro etapas de realização de testes, uma a cada 14 dias, sempre aos finais de semana, a partir das 8 horas.

Em cada etapa, serão aplicados 1.063 testes rápidos, divididos entre os 14 municípios de abrangência do Cisvale, que serão coletados a partir de uma gota de sangue retirada da ponta do dedo da pessoa testada, totalizando 4.252 testes aplicados na população. A condução local da coleta de dados em cada município vai ser coordenada e supervisionada pela equipe técnica da pesquisa.

“Os coletadores serão servidores das secretarias municipais de Saúde, sendo profissionais de nível técnico ou superior”, explicou a professora doutora Mari Ângela Gaedke, que integra a equipe técnica da pesquisa. Todos estão sendo treinados antes de irem a campo e irão utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como máscara, avental, luvas e óculos de proteção. “Sempre na sexta-feira que anteceder as pesquisas, todos os coletadores e supervisores passam por um treinamento com a equipe técnica, sendo que todos são testados previamente para Covid-19”, complementou Mari Ângela. 

Auxílio para a tomada de decisões

A pesquisa encomendada pelo Cisvale em parceria com a Unisc, com apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da Philip Morris Brasil, irá apresentar um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa da população do Vale do Rio Pardo. Conforme o prefeito de Pantano Grande e presidente do Cisvale, Cássio Nunes Soares, a pesquisa ressalta a importância em instituir ações relacionadas a políticas de saúde pública e de gestão socioeconômica.

“Desde o início da pandemia, estamos trabalhando em conjunto com a Amvarp para implementar ações de sucesso nesse enfrentamento. Agora, com a orientação técnica de um estudo científico, será possível mensurar e identificar o cenário da Covid-19 na nossa região, de maneira que possa auxiliar a tomada de decisões pelos municípios mais à frente”, comentou o presidente do Cisvale.

Conforme o professor e médico infectologista Marcelo Carneiro, que é o coordenador geral da pesquisa, os resultados dos testes serão divulgados ao final de cada rodada. “Em até quatro dias, já iremos publicar um resultado parcial da pesquisa e, na sequência, detalhar como foi o processo”, ressaltou.

O portal GeoSaúde Unisc, que pode ser acessado pelo link geosaudevrp.org, também irá fornecer informações sobre as coletas. “Com este trabalho, entre uma etapa e outra, esperamos observar se vem ocorrendo uma progressão ou uma estabilização dos casos de Covid-19 na nossa região”, detalhou Carneiro. A previsão é de que a última etapa ocorra nos dias 12 e 13 de setembro.