Diretores dos Brics recebem projetos do Pró-Clima do Vale do Rio Pardo

Cartilha elaborada pela equipe técnica contém os seis projetos elencados pelos eixos-temáticos do Comitê Pro-Clima regional; material foi entregue pela secretária de Estado Marjorie Kauffmann, que neste ato representa o governo brasileiro

Baku (Azerbaijão) – Os seis projetos elencados pelos técnicos do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo foram entregues, nesta quinta-feira a diretores dos Brics – grupo de economias emergentes formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A entrega foi realizada pela secretária de Estado do Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas que este ano acontece em Baku, no Azerbaijão (COP29). As propostas, que foram publicadas em uma cartilha, traduzida para o inglês, foram entregues ao estado pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), no evento realizado em 25 de outubro, em Santa Cruz do Sul, para apresentação das propostas. Ao todo, serão necessários mais de R$ 79 milhões para a execução dos projetos para adaptação, resiliência e recuperação do meio ambiente.

A reunião ocorreu na presença da secretária Marjorie e da assessora do clima da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Daniela Lara. Daniela foi quem levou os documentos para o governo gaúcho, com a missão fazer chegar os projetos do Vale do Rio Pardo na conferência internacional. Em agenda oficial no Azerbaijão, a delegação gaúcha encontrou-se com diretores dos Brics. “Entregamos os projetos do Comitê Pró-Clima, do Cisvale, com vários projetos de adaptação e resiliência para a região”, destaca a assessora.

Já a secretária de Estado Marjorie Kauffmann, que no evento representa o governo federal, confirmou que o encontro com os dirigentes do grupo de países foi positivo. “Estamos realizando várias agendas aqui em Baku, esta, com os Brics, em especial, interessa muito o Vale do Rio Pardo. Seguimos agora no aguardo do retorno dos Brics, assim como uma série de outras oportunidades que estamos encaminhando para estes e outros projetos trazidos do Rio Grande do Sul”, reforça a secretária.

Os projetos (veja abaixo), foram elaborados pela equipe técnica do Comitê Pró-Clima, com base nos eixos resiliência climática e gestão de desastres, gestão de recursos hídricos e revitalização de ecossistemas, infraestrutura e urbanização sustentável e recuperação de solos agriculturáveis e agricultura sustentável. Para a execução das propostas serão necessários mais de R$ 79 milhões, recursos estes que precisam ser captados pelo Vale do Rio Pardo para início das atividades. “Estamos muito otimistas com este encontro, realizado durante a Conferência do Clima da ONU. Para nós é muito importante que as necessidades da região ganhem visibilidade”, comenta a presidente do Cisvale, Sandra Backes.

De acordo com a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas, as cartilhas com as seis propostas elaboradas pela equipe técnica foram traduzidas para o idioma inglês, com o objetivo de serem apresentadas durante o evento internacional do clima no Azerbaijão. “É uma grande oportunidade de mostrar que o trabalho que tem sido feito pelo Comitê Pró-Clima é sério e está alinhado com a necessidade atual, no que se refere ao clima a adaptação necessária para fazer frente às mudanças e eventos severos que ocorreram durante o mês de maio na região”, pontua.

Conheça os projetos

Eixo I – Resiliência Climática e Gestão de Desastres:

– Aquisição de estações de monitoramento, sensores refletométricos telemétrico e equipamentos para a unidade regional da Defesa Civil. O valor estimado para este projeto é de R$ 21.468.130,41, com uma contrapartida do Vale do Rio Pardo, no valor de R$ 214.681,30;

Eixo II – Gestão de Recursos Hídricos e Revitalização de Ecossistemas:

– Estudo de Bacia hidrográfica modelagem, topobatimetria, mapeamento para desassoreamento e revitalização, orçado em R$ 32.026.673,33;

– Revitalização das margens da Bacia hidrográfica do Arroio Castelhano, no valor de R$ 15.590.577,00;

– Ações de recuperação de fauna e floras ciliares e aquáticas de todos os cursos de água do Vale do Rio Pardo, orçado em R$ 5 milhões;

Eixo III – Infraestrutura e Urbanização Sustentável:

– Uso das águas nos espaços urbanos e rurais, com o projeto de Implementação de Soluções de Macrodrenagem para minimizar impactos de cheias nos municípios do Cisvale, com orçamento de R$ 3.736.000,00;

Eixo IV – Recuperação de Solos Agriculturáveis e Agricultura Sustentável:

– Promover o uso racional e as boas práticas de manejo de solo e água em propriedades rurais do Vale do Rio Pardo, cujo orçamento é de R$ 1.878.468,40.

Valor total estimado R$ 79.699.849,14

Cisvale programa 2ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente

Evento preparatório à conferência estadual e a 5ª Conferência Nacional, ocorre no próximo dia 6 de dezembro, na Unisc; emergência climática é o tema central da discussão que terá propostas selecionadas em cinco eixos-temáticos

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) realiza, no próximo dia 6 de dezembro, a 2ª Conferência Intermunicipal de Meio Ambiente do Vale do Rio Pardo. O evento, que contará com delegações dos 17 municípios consorciados, ocorrerá no Auditório do Memorial da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), durante todo o dia. Ao final, serão eleitos os delegados que representam a região na Conferência Estadual e as propostas sugeridas pelo grupo para o Vale do Rio Pardo.

Conforme a presidente do Cisvale, Sandra Backes, a partir de agora, os municípios precisam realizar suas mobilizações locais, realizando conferências municipais, na intenção de compor a discussão regional, marcada para o início do mês de dezembro. “É muito importante que todos os gestores mobilizem suas comunidades para, primeiro a participação e a eleição dos delegados de cada um dos municípios. Segundo, para que se pense propostas que são de interesse e necessidade de nossa região”, pontua a presidente.

Sandra explica que os eixos-temáticos que serão tratados na conferência estão alinhados com as propostas nacionais. Mitigação; Adaptação e preparação para desastres; Transformação Ecológica; Justiça Climática; Governança e Educação Ambiental, também são propostas que estão alinhadas com o trabalho do Comitê Pró-Clima, criado pela região para fazer frente às necessidades do Vale do Rio Pardo diante das mudanças climáticas. “São todas as áreas nas quais é preciso pensar ações e projetos futuros. É papel de toda a sociedade debater e discutir soluções regionais, que tenham como objetivo a nossa adaptação e resiliência aos eventos extremos do clima”, destaca.

Os eixos debatidos na Conferência Intermunicipal serão encaminhados à etapa estadual, para composição posterior da pauta da conferência nacional. “O Cisvale tem um papel essencial nesta construção, porque além de ser uma necessidade global, a região do Vale do Rio Pardo foi muito impactada com as enchentes de maio deste ano”, ressalta a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas. De acordo com ela, a necessidade de realização da 2ª Conferência Intermunicipal de Meio Ambiente, bem como a fixação de normas foram discutidas e aprovadas pelo Comitê responsável pela organização no âmbito do consórcio.

A Conferência Estadual de Meio Ambiente ocorrerá em 15 de março de 2025. As propostas e delegados eleitos pela Conferência Intermunicipal serão encaminhados para o encontro, em Porto Alegre. Já a conferência nacional será realizada entre os dias 6 e 9 de maio de 2025, em Brasília. Cada estado encaminha propostas e representantes, chamados de delegados para o evento nacional que tem como meta criar objetivos e políticas públicas para todo o País, no que se refere ao meio ambiente e às mudanças climáticas que impactam na vida de toda a população do mundo.

Programação do 2º Seminário Intermunicipal de Meio Ambiente

8 horas às 8h20min – credenciamento;

8h30min – Abertura oficial;

9 horas – Eixos: Mitigação, Adaptação e preparação para desastres;

9h40min – Eixo: Transformação Ecológica;

10 horas – Justiça Climática;

10h30min – Eixos Governança e Educação Ambiental;

11 horas – Abertura para perguntas;

12 horas – Almoço;

13h30min – Dinâmicas em grupo dos cinco eixos;

14h30min – Retorno à plenária, apresentação das propostas;

15 horas – Eleição delegados;

15h30min – Encerramento.

Projetos do Pró-Clima poderão receber recursos internacionais

Estratégia da Secretaria Estadual de Meio Ambiente é apresentar os Cadernos de Projetos na COP-29, no Azerbaijão, e também a órgãos internacionais de financiamento de projetos ambientais

Santa Cruz do Sul – A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) confirmou o interesse em levar os seis projetos criados pelo Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo para apreciação internacional. A intenção é captar recursos junto aos órgãos internacionais de financiamento para projetos ambientais. O anúncio foi feito durante a reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 25, na sede do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). A expectativa é participar da próxima Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP-29), programada para novembro, no Azerbaijão.

Conforme a coordenadora da assessoria do Clima da Sema, Daniela Lara, a intenção é tentar captar recursos disponíveis para ações de proteção e recuperação do meio ambiente. “A COP-29 no Azerbaijão é o. maior evento do clima, onde poderemos apresentar para muitos financiadores e entidades que podem liberar recursos para estes projetos que foram muito bem elaborados”, recomenda.

Daniela que é natural de Vera Cruz, mas atualmente reside em Linha Boa Vista, em Santa Cruz do Sul, demonstrou satisfação em receber, em nome do Meio Ambiente do Estado, os projetos desenvolvidos pelo Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo. “Eu não tinha visto uma iniciativa como esta, vindo de um consórcio, o que é muito elogiável. Preciso falar da minha alegria em vislumbrar tantos projetos importantes e tão bem feitos para a região”, ressalta Daniela, ao acrescentar que além do evento da ONU de novembro próximo, a expectativa é apresentar as propostas regionais a outras instituições internacionais.

A presidente do Cisvale Sandra Backes ressalta que a unidade entre os municípios, gestores e deputados que têm ligação com o Vale do Rio Pardo será fundamental para captação dos recursos naturais estimados em R$ 79,6 milhões para que as seis propostas de fato ocorram. “Precisamos agora juntos angariar fundos para que estas ações que foram feitas em um trabalho exemplar sejam colocadas em prática. É necessário que se tenha um maior assessoramento, pois na última quinta-feira tivemos outro evento de chuva extrema, com mais de 170 milímetros em Boqueirão do Leão, situação que acabou impactando em Sinimbu novamente”, disse.

Sandra ampliou o apelo aos deputados Heitor Schuch e Edivilson Brum, e ao assessor do deputado Airton Artus, Cristiano Kaufmann, presentes no evento, para que a região do Vale do Rio Pardo seja olhada de forma diferente. “A Necessitamos destes recursos para desenvolver todas as ações porque elas não são feitas de forma isolada, elas são para todos os municípios. Precisamos de força política para a construção destes projetos, que devem chegar ao governo federal inclusive, para a busca maior de recursos”, complementa Sandra Backes.

Meio ambiente no centro da ação

Para o vice-presidente do Cisvale e membro do Comitê Pró-Clima, Gilson Becker, as ações ambientais estão no centro de ações do Cisvale. “Ainda no fim do ano passado, lançamos o projeto Agenda Ambiental 2030, da qual algumas ações já foram realizadas. Também contratamos o diagnóstico socioambiental e revisão dos planos de saneamento, para que se tenha uma padronização nos 17 municípios que compõe o nosso consórcio. Após a tragédia de maio, foi criado o Comitê, que num curto espaço de tempo elaborou seis projetos”, disse.

Becker chamou atenção para a necessidade de uma visão coletiva para as questões ambientais. “Precisamos pensar, de forma coletiva, nas portas que precisam ser abertas para realizarmos estes projetos, para estarmos melhor preparados para estes eventos extremos climáticos. por isso hoje estamos pedindo auxílio aos senhores”, ressalta o vice-presidente, aos deputados Edivilson Brum e Heitor Schuch, que acompanharam a apresentação.

Além dos deputados, prefeitos e representantes dos municípios consorciadas, o promotor de Justiça do Ministério Público Érico Barin, que tem acompanhado as atividades do Comitê e os representantes do Tribunal de Contas do Estado Leonardo Ferreira e Giuliano Schwantz, que participam de forma ativa do Pró-Clima, estiveram no ato realizado em comemoração aos 19 anos do Cisvale, completos no último dia 20 de outubro.

Deputados da região são chamados a captar recursos para o Pro-Clima

Para iniciar as seis propostas encaminhadas ao Plano Rio Grande são necessários quase R$ 80 milhões; evento que será realizado nesta sexta-feira, 25, tem como objetivo apresentar as demandas do Comitê Pró-Clima

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) promove nesta sexta-feira, 25, um encontro com os deputados estaduais e federais que representam a região. A meta é apresentar as seis propostas criadas pelo Comitê Pró-Clima para adaptação e resiliência do Vale do Rio Pardo, diante das mudanças climáticas, e solicitar a eles força política na captação dos R$ 79,6 milhões necessários para a aplicação das propostas na região. O encontro ocorre no Auditório do Cisvale, em Santa Cruz do Sul, a partir das 8h30min, na presença de prefeitos, membros do Comitê e deputados convidados.

Segundo a presidente do Cisvale, Sandra Backes, este é o momento de unir esforços para assegurar os recursos necessários para a implementação dos projetos na região. “O trabalho mais importante de elaboração dos projetos, feito nos eixos temáticos do Comitê foi concluído, e ainda em tempo hábil para incluirmos no Plano Rio Grande. No entanto, é fundamental garantir que teremos recursos para aplicar nestas propostas que dialogam com o planejamento e gestão futura de nossos municípios”, explica Sandra.

Neste sentido, os prefeitos e a equipe técnica do Comitê Pró-Clima, formado pela Câmara Setorial de Meio Ambiente do Cisvale, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Faculdade Dom Alberto; Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede-VRP), Comitê Pardo, Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e o Conselho de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea – RS), irão receber, na manhã da próxima sexta-feira, os deputados que representam a região na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. “A ideia é sensibilizar os parlamentares, para que em conjunto possamos encontrar recursos para a realização destas ações que são de extrema importância para o Vale do Rio Pardo”, complementa a presidente.

Conforme a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas, foram elaborados Cadernos Especiais de Projetos, nos quais constam todas as informações técnicas e descrição das ações que devem ser implementadas nos próximos anos no Vale do Rio Pardo. “Trata-se de um trabalho técnico, elaborado a partir da nossa realidade é totalmente compatível com o que a região precisa fazer em termos de resiliência, adaptação e cuidado com o meio ambiente. São ações para 20, até 30 anos, mas que precisam iniciar o quanto antes, com o objetivo de mitigar os efeitos de uma eventual nova calamidade”, comenta a diretora.

Os projetos

Eixo I – Resiliência Climática e Gestão de Desastres:

Aquisição de estações de monitoramento, sensores refletométricos telemétrico e equipamentos para a unidade regional da Defesa Civil. O valor estimado para este projeto é de R$ 21.468.130,41, com uma contrapartida do Vale do Rio Pardo, no valor de R$ 214.681,30;

Eixo II – Gestão de Recursos Hídricos e Revitalização de Ecossistemas:

Estudo de Bacia hidrográfica modelagem, topobatimetria, mapeamento para desassoreamento e revitalização, orçado em R$ 32.026.673,33;

Revitalização das margens da Bacia hidrográfica do Arroio Castelhano, no valor de R$ 15.590.577,00;

Ações de recuperação de fauna e floras ciliares e aquáticas de todos os cursos de água do Vale do Rio Pardo, orçado em R$ 5 milhões;

Eixo III – Infraestrutura e Urbanização Sustentável:

Uso das águas nos espaços urbanos e rurais, com o projeto de Implementação de Soluções de Macrodrenagem para minimizar impactos de cheias nos municípios do Cisvale, com orçamento de R$ 3.736.000,00;

Eixo IV – Recuperação de Solos Agriculturáveis e Agricultura Sustentável:

Promover o uso racional e as boas práticas de manejo de solo e água em propriedades rurais do Vale do Rio Pardo, cujo orçamento é de R$ 1.878.468,40.

Valor total estimado R$ 79.699.849,14

Alunos descobrem a educação ambiental na prática no Rincão Gaia

Finalistas do Concurso Cultural de escolha do Slogan do projeto Agenda Ambiental Cisvale 2030: um planeta saudável, um futuro sustentável, participaram do passeio de estudos na propriedade transformada em reserva ecológica por José Lutzenberger, renomado ambientalista gaúcho

Pantano Grande – Os alunos finalistas e premiados pelo Concurso Cultural para escolha do Slogan do projeto Agenda Ambiental Cisvale 2030: um planeta saudável, um futuro sustentável, do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), participaram da viagem de estudos no Rincão Gaia, propriedade adquirida pelo ambientalista gaúcho José Lutzenberger, transformada em um verdadeiro santuário ecológico no Vale do Rio Pardo. Na área com 30 hectares, os alunos participantes da ação conseguiram entender na prática como a natureza funciona, por meio da observação do espaço.

O ônibus chegou cedo com a turma de estudantes e professores orientadores das escolas participantes da Agenda Ambiental. A jovem Emily Butzke, aluna do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Paulo, de Candelária, aos 13 anos de idade, já se sente preparada para o futuro e sabe na ponta da língua o quer como profissão. “Eu quero ser engenheira florestal, faz tempo que me decidi por essa profissão”, revela. Emily explica que a viagem de estudos ao Rincão Gaia desvendou uma imagem totalmente diferente do que ela imaginava ser aquele espaço. “Pensei que seria mais como um parque, não com tantas atrações e tantas curiosidades sobre o meio ambiente como vimos aqui. Dá uma sensação boa, sentir que a vida prevalece e consegue encontrar novos caminhos”, explica.

Parte da área onde fica o Rincão Gaia foi degradada, na década de 1970, para a retirada de pedras para a pavimentação das estradas que ligam Pantano Grande a outras regiões. As rodovias federais, BR-290 e BR-471, utilizaram material extraído de uma pedreira feita no local. Hoje, mais de 30 anos depois da aquisição das terras e da criação do Rincão Gaia, a pedreira se transformou em um lago que abriga uma grande biodiversidade, e que em noites sem nuvens se ilumina. “O céu estrelado é refletido no lago, por isso chamamos ele de Lago das Estrelas”, justifica o guia Alexandre Rates de Freitas.

À beira do Lago das Estrelas, a professora Sílvia Inez do Amaral Alves, da Escola São Miguel, de Minas do Leão, confirma estar impactada com o que vê no Rincão Gaia. “É quase como um exemplo contrário à Minas do Leão. No nosso município, uma área de extração de carvão tornou-se um espaço para depósito e destinação de lixo. Em uma inspiração oposta, igual a de Lutzenberger, Minas poderia ter um pedaço de Gaia também”, diz.

Segundo Sílvia, a aula de ecologia e meio ambiente proporcionada pelo projeto ganha outro significado na vivência em sala de aula. “Durante a visita, várias portas foram se abrindo, possibilitando o pensar em diferentes conteúdos e trabalhos para criarmos em sala de aula. Isso é educação, educação ambiental na prática”, classifica.

Ao todo, 31 pessoas, entre alunos e professores orientadores, participaram da viagem de estudos em Pantano Grande. Conforme a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas, a ação completou o ciclo iniciado com a tarefa de criação do Slogan do projeto. “A gente percebe o encantamento dos alunos e a atenção que eles dão às explicações sobre plantas, pássaros e outros animais que habitam o Rincão Gaia. Para nós é gratificante estarmos propiciando esta atividade como parte integrante de um projeto muito maior e que tem a abrangência regional”, destaca.

Construindo novas realidades

Para a presidente do Cisvale, Sandra Backes, a realização da viagem de estudos, oferecida como premiação aos alunos e professores orientadores finalistas, acaba criando uma nova realidade na região, pois integra de forma prática o objetivo da ação do consórcio em desenvolver práticas e consciência ambientais. “Esta visita ao Rincão Gaia é um momento muito feliz e importante para o nosso projeto. Proporcionar esta aula prática faz com que consigamos multiplicar o conhecimento, por meio destes jovens e seus professores. Certamente estas escolas que participaram terão um novo olhar para o meio ambiente, e isso é o mais importante”, define Sandra.

O Concurso Cultural para escolha do Slogan da Agenda Ambiental Cisvale 2030: um planeta saudável, um futuro sustentável, contou com a participação de 58 escolas da rede pública do Vale do Rio Pardo. Uma pré-seleção, feita pela Comissão de Projetos do Cisvale, escolheu 26 slogans, que foram votados por jornalistas e comunicadores da região, resultando na premiação da aluna Clara Rodrigues Cosme Cardoso, da Escola Ensino Médio em Tempo Integral Frederico Kops, de Sinimbu. O Concurso Cultural é uma realização do Cisvale, com o patrocínio do Sicredi Vale do Rio Pardo e da Radson Diagnóstico por Imagem.

Saúde do Estado deverá contratar serviços complementares do Cisvale

Reunião entre a diretoria do consórcio e a secretária Estadual da Saúde Arita Bergmann ocorreu nesta sexta-feira; programa de ampliação será lançado em novembro

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) recebeu nesta sexta-feira, 18, a secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, para uma visita institucional. Na reunião com a direção do consórcio, a titular da saúde confirmou a intenção do Estado em ampliar o número de atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de complementações de consultas e procedimentos, que deverão ser feitas a partir de janeiro de 2025 com consórcios como o Cisvale.

Conforme a secretária Arita, um dos objetivos do governo do Estado, desde a primeira gestão de Eduardo Leite, tem sido a ampliação da parceria com os consórcios intermunicipais. No entanto, nos primeiros quatro anos do mandato a pandemia da Covid-19 prejudicou esta ação. “Mas agora estamos com tudo pronto e em novembro, o governador deverá apresentar a proposta aos prefeitos. O orçamento para o ano de 2025 já prevê o dobro de recursos para ampliação destas parcerias com consórcios como o Cisvale”, destaca.

Arita explica que o plano do governo gaúcho é tornar os consórcios órgãos responsáveis pela complementação do atendimento, especialmente onde existem vazios assistenciais, por meio da ausência de atendimentos em especialidades médicas. “Estaremos dobrando o valor dos recursos para o ano que vem, e esta divisão não será de forma per capita, será de acordo com a necessidade da região”, confirma a secretária.

A presidente do Cisvale Sandra Backes agradeceu a visita da secretária, que pela primeira vez pode conhecer a estrutura física do consórcio. “Nós temos sim capacidade de atender mais pacientes, atuando nos vazios assistenciais, e ampliando os atendimentos nas especialidades, assim como para aquelas nas quais já somos referência aos municípios. O Cisvale hoje em sua estrutura tem capacidade instalada e condições de assumir mais parcerias com o Estado”, confirma a presidente.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a intenção é que o novo programa que terá suas regas divulgadas em novembro entre em operação a partir de janeiro de 2025. Do orçamento da pasta, serão separados R$ 20 milhões para a contratação de serviços e atendimentos dos consórcios públicos do Rio Grande do Sul. “Os consórcios farão a formalização da oferta por mais especialidades, para que nós possamos, por meio desta nova parceria, ativar esses serviços já no ano que vem”, complementa Arita Bergmann.

Quase 200 mil atendimentos

Somando os 17 municípios consorciados, a população assistida pelo Cisvale alcança a marca de 665.087 pessoas. Conforme a Diretora Executiva do Consórcio, Léa Vargas, é expressivo o número de atendimentos realizados. “Tendo como base o último ano, de setembro de 2023 a setembro de 2024, realizamos 187 mil atendimentos, entre consultas, exames de imagem e pequenos procedimentos. São muitos atendimentos realizados nas diversas especialidades médicas, bem como grande volume de serviços de imagem diagnóstico e tratamento”

Ainda no rol dos serviços da saúde, a diretora explica que a compra consorciada de medicamentos é outra grande atividade realizada pelo Cisvale. “Alçamos até 60% de economia média nas compras de medicamentos, realizadas pelas prefeituras por meio do Cisvale”, complementa.

Projetos do Comitê Pró-Clima para o Plano RS ultrapassam R$ 79 milhões

Ao todo, a região do Vale do Rio Pardo cadastrou seis propostas para monitoramento, adaptação, resiliência e recuperação de áreas ambientais degradadas junto ao Comitê Gestor do Plano Rio Grande

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) concluiu o envio dos primeiros projetos para adesão ao Plano Rio Grande – conjunto de metas e investimentos para a resiliência e adaptação às transformações climáticas no Rio Grande do Sul para os próximos 25 anos. Ao todo, as ações regionais estabelecidas pelo Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo somam R$ 79,6 milhões em investimentos nas áreas de monitoramento e gestão do clima, resiliência e adaptação às transformações e recuperação de recursos hídricos e áreas degradadas do meio ambiente.

Conforme a presidente do Cisvale, Sandra Backes, o trabalho do Comitê Pró-Clima, elaborado pelos eixos-temáticos resultou em uma unificação de ações e propostas necessárias para o Vale do Rio Pardo, focado na gestão e resiliência climática para os próximos anos. “Estes projetos concentram aquilo que elegemos como as ações mais importantes para dar condições e suporte à gestão pública, em situações e eventos relacionados ao clima daqui para frente. Além de estarmos alertas, é necessário criar mecanismos que possam minimizar os efeitos das mudanças climáticas tanto ao patrimônio material, ao meio ambiente e à vida das pessoas”, comenta.

Os quatro eixos de atuação do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo são Resiliência Climática e Gestão de Desastres; Gestão de Recursos Hídricos e Revitalização de Ecossistemas; Infraestrutura e Urbanização Sustentável; Recuperação de Solos Agriculturáveis e Agricultura Sustentável. “Cada grupo formado por técnicos indicados pelos municípios consorciados e entidades de cunho regional, trabalhou em cima das necessidades específicas de cada área, com base naquilo que foi perdido nas enchentes de maio e o que precisa ser feito, daqui para frente, para que tenhamos uma gestão eficiente no que se refere ao meio ambiente e clima”, reforça a presidente.

Do eixo I – Resiliência Climática e Gestão de Desastres, o Comitê criou o projeto para aquisição de estações de monitoramento, sensores refletométricos telemétricos e equipamentos para atender as unidades municipais da Defesa Civil. O valor estimado para este projeto é de R$ 21.468.130,41, com uma contrapartida dos municípios, no valor de R$ 214.681,30. O eixo II, Gestão de Recursos Hídricos e Revitalização de Ecossistemas, responde por três projetos: Estudo de Bacia hidrográfica modelagem, topobatimetria, mapeamento para desassoreamento e revitalização, orçado em R$ 32.026.673,33 e Revitalização das margens da Bacia hidrográfica do Arroio Castelhano, no valor de R$ 15.590.577,00 e o Ações de recuperação de fauna e floras ciliares e aquáticas de todos os cursos de água do Vale do Rio Pardo, orçado em R$ 5 milhões, proposta da agenda ambiental 2030 do CISVALE.

O eixo III, Infraestrutura e Urbanização Sustentável, trata sobre o uso das águas nos espaços urbanos e rurais, com o projeto de Implementação de Soluções de Macrodrenagem para minimizar impactos de cheias nos municípios do Cisvale, com orçamento de R$ 3.736.000,00. Completando o trabalho do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo, o eixo IV, incluiu o projeto de Recuperação de Solos Agriculturáveis e Agricultura Sustentável, também concluiu dois projetos para o Plano Rio Grande. Promover o uso racional e as boas práticas de manejo de solo e água em propriedades rurais do Vale do Rio Pardo, cujo orçamento é de R$ 1.878.468,40. “Foram todos estudos construídos em cima de conhecimento técnico, com base nas experiências profissionais que integram o corpo técnico do comitê. São ações projetadas para curto, médio e longo prazo, para dar mais segurança e capacidade de resposta em casos de necessidades extremas”, complementa a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas.

Com a adesão das propostas ao Plano Rio Grande, a expectativa da região agora foca na aprovação – por parte do Comitê Gestor do plano – das ações pensadas e desenvolvidas para o Vale do Rio Pardo. “Haverá a necessidade de captação destes recursos, seja por meio de aportes do Estado ou até mesmo da União. Os municípios não têm condições de realizar investimentos de valores tão elevados sozinhos”, relata a presidente do Cisvale, Sandra Backes.

Quem compõe o Comitê

O Comitê Pró-Clima é formado por municípios consorciados, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Faculdade Dom Alberto; Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede-VRP), Comitê Pardo, Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e o Conselho de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea – RS).

Instituto BAT e Cisvale formam 29 empreendedores a tirarem seus negócios do papel

Curso realizado em Santa Cruz do Sul, no Centro de Treinamento Profissional do Sindicontábil contou com alunos dos municípios de Pantano Grande, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale Verde e Vera Cruz; ainda este ano, módulo para formação de jovens rurais será lançado

Santa Cruz do Sul – O Instituto BAT Brasil e o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) formou a primeira turma de empreendedores, por meio do projeto “Decola Negócios”, criado pela multinacional. O curso, realizado na última semana, no Centro de Treinamento Profissional do Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Rio Pardo (Sindicontábil), contou com a participação de 29 empreendedores dos municípios de Pantano Grande, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale Verde e Vera Cruz. Com foco na preparação para gerência de seus negócios próprios, o projeto já formou mais de 1.350 alunos em 16 estados brasileiros. A formatura ocorreu na última sexta-feira, 27 de setembro.

Segundo o coordenador de projetos sociais do Instituto BAT, Carlos Martins, além da jornada de 20 horas-aula, executada em sala, durante a última semana, em Santa Cruz do Sul, os 29 formados participaram de uma consultoria de negócios gratuita, durante três meses. “Com esta experiência eles poderão criar os seus próprios negócios e entender de todas as áreas referentes a ele, como gestão, recursos humanos, finanças, marketing digital e o fomento às parcerias, por meio de parceiros de negócio. É uma semente plantada, no âmbito social e econômico para estes profissionais que participaram”, destaca.

Martins revela que o Instituto BAT, por meio do projeto Decola Negócios, já formou mais de 1.350 alunos em 16 estados brasileiros. “Estamos muito gratos a esta parceria criada com o Cisvale e com o apoio do Sindicontábil, que cedeu um belíssimo espaço para a realização de nossas aulas. Acreditamos que esta será a primeira de muitas jornadas que iremos realizar com o consórcio, que agrega 17 municípios a nossa atuação aqui na região”, avalia o coordenador.

Para a presidente do Cisvale Sandra Backes, a construção desta nova parceria com a BAT Brasil, por meio do Instituto BAT abre novas portas à comunidade regional, criando oportunidades para a população, especialmente na área da educação. “Ficamos muito felizes com esta cooperação criada por meio do nosso consórcio. A formação empreendedora é sempre uma grande porta que se abre aos trabalhadores que decidem ter o seu próprio negócio e veem nele um caminho para a realização de sonhos profissionais”, comenta.

A diretora executiva do Cisvale Léa Vargas agradece ao Instituto BAT por ter escolhido o consórcio como agente multiplicador de oportunidades no Vale do Rio Pardo. “Somos muito gratos por esta parceria iniciada, pois aqui foi dado o pontapé inicial para o sucesso profissional destes alunos que concluíram esta parte da formação. A todos eles, desejamos muito sucesso e prosperidade na missão de empreender. Igualmente, agradecemos ao Sindicontábil pela construção desta parceria”, afirma.

O presidente do Sindicontábil Vale do Rio Pardo Ernani Baier reforçou a necessidade de mais empreendedores no País. Conforme ele, muitos que iniciam no empreendedorismo acabam fracassando, por falta de aprendizado e investimento na formação profissional na área. “Estes jovens que concluíram esta etapa estão em vantagem a tantos outros empreendedores, pois tiveram acesso aos mecanismos para ajudar nesta tarefa. A todos desejamos também votos de sucesso”, disse o presidente.

Para criar Novos Rurais

Outro módulo de formação criado pelo Instituto BAT é o programa Novos Rurais, que está confirmado para ocorrer ainda em 2024, em parceria com o Cisvale, em Santa Cruz do Sul. Segundo o coordenador de projetos Carlos Martins, o programa com foco na formação de jovens do meio rural também foca na criação de empreendimentos e negócios no setor primário. A atividade que terá 40 dias de duração tem previsão de ocorrer ainda no segundo semestre deste ano.

O diferencial, conforme ele, está na conclusão do curso. “Ao final, cada aluno sairá com um plano de negócios para implementar na propriedade da sua família. A partir destes projetos, o Instituto BAT irá aportar até R$ 5 mil para o financiamento desta atividade, tornando viável a realização do projeto”, antecipa. O Novos Rurais ainda não tem data para o início das inscrições, que serão amplamente divulgadas pelo Instituto BAT na região. O curso Novos Rurais também será realizado por meio da parceria com o Cisvale, ofertado aos jovens dos 17 municípios consorciados.

Macrodrenagem e conservação dos solos estão entre os primeiros temas do Comitê

Grupo coordenado pelo Cisvale conclui primeiros projetos para inclusão no plano de metas de resiliência e sustentabilidade do Plano Rio Grande; na próxima semana, Defesa Civil Regional estará em Santa Cruz

Santa Cruz do Sul – O Comitê Pró-Clima definiu os primeiros projetos para incluírem o Vale do Rio Pardo na cartilha de ações do Plano Rio Grande. Entre os destaques aprovados e em fase de conclusão pela equipe técnica do comitê estão os projetos de macrodrenagem regional dos municípios e a conservação de solos, que embora pertençam a eixos diferentes de atuação, complementam-se como ações voltadas à resiliência e a adaptação a eventos climáticos extremos no Vale do Rio Pardo. Além destas duas áreas, há a proposta de recuperação da bacia hidrográfica do Rio Pardo e a criação do Centro regional de monitoramento – proposta que será submetida à Defesa Civil Regional na próxima semana.

Conforme a presidente do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), Sandra Backes, os projetos debatidos na última reunião do comitê, ocorrida na manhã desta sexta-feira, 6, em Santa Cruz do Sul, apontam para áreas prioritárias dos quatro eixos de atuação: resiliência climática, gestão de recursos hídricos, infraestrutura e sustentabilidade e recuperação de solos. “Nós já formatamos, pelo menos, um projeto de cada área. No entanto, os que já estão mais avançados e em fase de conclusão são também prioridades. A macrodrenagem regional e a recuperação dos solos – dos eixos três e quatro – figuram nesta lista”, destaca.

O PróBacia – Projeto de Macrodrenagem e Resiliência às Cheias no Vale do Rio Pardo e o Pró-Solo VRP – Programa de Conservação de Solos e Água do Vale do Rio Pardo estão em fase de conclusão. “Estes projetos têm uma importância muito grande, pois estão ligados a necessidade da região em se adaptar ao clima e a estes eventos extremos. Estas propostas serão apresentadas ao Comitê Gestor do Plano Rio Grande ainda no mês de setembro, para que a adesão da nossa região seja efetivada neste projeto”, pontua Sandra.

Ainda no rol de projetos, o Eixo 1 projeto o Centro Regional e pelo Eixo 2 o projeto para estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo para mapeamento, desassoreamento e revitalização. “No que se refere ao projeto do Centro Regional, esta proposta ainda será discutida com a Defesa Civil Regional, em uma agenda marcada para a próxima semana. Precisamos entender como o órgão vê esta necessidade e como este projeto pode colaborar da melhor forma com a nossa região”, esclarece a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas.

O encontro com a Defesa Civil Regional está marcado para a próxima terça-feira, dia 10, às 10 horas, na Sala de Reuniões do Cisvale em Santa Cruz do Sul. “Esta reunião contará com a presença do governo do Estado, por meio da Defesa Civil Regional, com o coronel Claiton Marmitt. Com este encontro, também teremos condições de concluir este projeto que está no Eixo 1 do Comitê Pró-Clima”, desata a presidente Sandra Backes. A conclusão dos primeiros projetos do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo deverá ocorrer até o dia 16 de setembro, quando deverá iniciar o processo de credenciamento das iniciativas junto ao Plano Rio Grande.

Saiba mais

Além da Câmara Setorial do Meio Ambiente do Cisvale, o Comitê Pró-Clima é formado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); a Faculdade Dom Alberto; o Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede-VRP), o Comitê Pardo, a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e o de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea – RS).

Macrodrenagem e conservação dos solos estão entre os primeiros temas do Comitê

Grupo coordenado pelo Cisvale conclui primeiros projetos para inclusão no plano de metas de resiliência e sustentabilidade do Plano Rio Grande; na próxima semana, Defesa Civil Regional estará em Santa Cruz

Santa Cruz do Sul – O Comitê Pró-Clima definiu os primeiros projetos para incluírem o Vale do Rio Pardo na cartilha de ações do Plano Rio Grande. Entre os destaques aprovados e em fase de conclusão pela equipe técnica do comitê estão os projetos de macrodrenagem regional dos municípios e a conservação de solos, que embora pertençam a eixos diferentes de atuação, complementam-se como ações voltadas à resiliência e a adaptação a eventos climáticos extremos no Vale do Rio Pardo. Além destas duas áreas, há a proposta de recuperação da bacia hidrográfica do Rio Pardo e a criação do Centro regional de monitoramento – proposta que será submetida à Defesa Civil Regional na próxima semana.

Conforme a presidente do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), Sandra Backes, os projetos debatidos na última reunião do comitê, ocorrida na manhã desta sexta-feira, 6, em Santa Cruz do Sul, apontam para áreas prioritárias dos quatro eixos de atuação: resiliência climática, gestão de recursos hídricos, infraestrutura e sustentabilidade e recuperação de solos. “Nós já formatamos, pelo menos, um projeto de cada área. No entanto, os que já estão mais avançados e em fase de conclusão são também prioridades. A macrodrenagem regional e a recuperação dos solos – dos eixos três e quatro – figuram nesta lista”, destaca.

O PróBacia – Projeto de Macrodrenagem e Resiliência às Cheias no Vale do Rio Pardo e o Pró-Solo VRP – Programa de Conservação de Solos e Água do Vale do Rio Pardo estão em fase de conclusão. “Estes projetos têm uma importância muito grande, pois estão ligados a necessidade da região em se adaptar ao clima e a estes eventos extremos. Estas propostas serão apresentadas ao Comitê Gestor do Plano Rio Grande ainda no mês de setembro, para que a adesão da nossa região seja efetivada neste projeto”, pontua Sandra.

Ainda no rol de projetos, o Eixo 1 projeto o Centro Regional e pelo Eixo 2 o projeto para estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo para mapeamento, desassoreamento e revitalização. “No que se refere ao projeto do Centro Regional, esta proposta ainda será discutida com a Defesa Civil Regional, em uma agenda marcada para a próxima semana. Precisamos entender como o órgão vê esta necessidade e como este projeto pode colaborar da melhor forma com a nossa região”, esclarece a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas.

O encontro com a Defesa Civil Regional está marcado para a próxima terça-feira, dia 10, às 10 horas, na Sala de Reuniões do Cisvale em Santa Cruz do Sul. “Esta reunião contará com a presença do governo do Estado, por meio da Defesa Civil Regional, com o coronel Claiton Marmitt. Com este encontro, também teremos condições de concluir este projeto que está no Eixo 1 do Comitê Pró-Clima”, desata a presidente Sandra Backes. A conclusão dos primeiros projetos do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo deverá ocorrer até o dia 16 de setembro, quando deverá iniciar o processo de credenciamento das iniciativas junto ao Plano Rio Grande.

Saiba mais

Além da Câmara Setorial do Meio Ambiente do Cisvale, o Comitê Pró-Clima é formado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); a Faculdade Dom Alberto; o Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede-VRP), o Comitê Pardo, a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e o de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea – RS).