Atualização dos planos de contingência pauta Comitê

Em reunião com representantes da Defesa Civil dos municípios e com o tenente-coronel Alexandre Moreira Pereira, da Defesa Civil Regional tema foi abordado pelo Eixo I do Comitê Pró-Clima Vale do Rio Pardo

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) reuniu os membros do Eixo I do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo, acompanhados de representantes da Defesa Civil, para dar início ao processo para a atualização dos planos municipais de contingência. Durante o encontro, que contou com a presença do tenente-coronel Alexandre Moreira Pereira, da Defesa Civil Regional, foi apresentada a possibilidade de criação de um Centro Regional de Alerta e Monitoramento de Desastres no Vale do Rio Pardo.

De acordo com a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas, a principal tarefa a ser realizada de forma conjunta pelos 17 municípios consorciados está na atualização dos planos de contingência, utilizados para dar início às operações da gestão pública antes, durante e após eventos extremos do clima. “Solicitamos aos coordenadores da defesa civil dos municípios consorciados, para que seja feito um levantamento de necessidades para atualização dos planos de contingência da defesa civil dos municípios, que têm prazo para atualização”, destaca ao confirmar que, inicialmente, os municípios têm até o dia 12 de setembro para encaminhar essa demanda.

Outro ponto levantado pelo grupo e destacado pela diretora executiva do Cisvale está relacionado à qualificação das defesas civis dos municípios. A ideia é promover a possibilidade de capacitação aos coordenadores de Defesa Civil dos municípios, pelo Estado, assim como a aquisições de materiais para o enfrentamento de desastres.

Para o tenente-coronel Alexandre Pereira Moreira, a instituição Defesa Civil nunca teve uma importância tão grande dentro dos municípios antes da tragédia de maio. “A gente entende que a maioria são prefeituras pequenas, que não tem uma preparação maior. O ideal é que as prefeituras tenham funcionários efetivos, de carreira à frente das defesas civis”, recomenda Moreira, ao ressaltar a importância de os planos de contingência serem atualizados de forma constante.

Monitoramento do clima

A reunião dos membros do Eixo I – Gestão do Clima e Resiliência a Desastres do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo – também apontou a necessidade de instalação de um Centro Regional de Alerta e Monitoramento de Desastres no Vale do Rio Pardo, como parte integrante das ações do Plano Rio Grande.

Na reunião técnica realizada pelo vice-governador do Estado, Gabriel Souza, foi confirmada a criação de uma unidade adjunta ao Centro Regional do Vale do Taquari, que será criado em Lajeado. “Agora queremos apresentar ao comitê gestor do Plano Rio Grande a possibilidade de criação de um centro de monitoramento de desastres junto a esta unidade local”, defende a presidente do Cisvale, Sandra Backes.

Iniciativa fantástica

A criação do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo foi elogiada pelo tenente-coronel Alexandre Moreira Pereira. Segundo ele, a articulação regional das entidades pode servir de modelo para outras regiões do Rio Grande do Sul. “Eu preciso parabenizar a iniciativa do consórcio, inclusive vou levar este exemplo para minha região. É um desastre sem proporções, que ninguém gostaria de ter passado, mas temos que conviver com esta situação a partir de agora”, garante.

Pereira classificou como “fantástico” o trabalho realizado para o gerenciamento e resiliência aos desastres, por meio do Comitê Pró-Clima. “Estão sendo colocadas dentro do consórcio entidades apolíticas, pois este ano teremos eleições, e talvez depois disso, haja uma renovação muito grande nas Defesas Civis. Por isso podemos dizer que a iniciativa é fantástica”, classifica.

Além do Cisvale, atuam junto no Comitê Pró-Clima a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); o Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede-VRP), o Comitê Pardo, a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e o de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea – RS).

Estado atende Cisvale e amplia prazo para adesão do Pró-Clima

Encontro realizado na manhã desta quarta-feira, 21, em Santa Cruz do Sul, também confirmou a instalação de uma unidade adjunta da Defesa Civil estadual

Santa Cruz do Sul – O vice-governador do Estado Gabriel Souza confirmou pessoalmente ao Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), a ampliação do prazo para inclusão de projetos estruturantes do Comitê Pró-Clima Vale do Rio Pardo ao Plano Rio Grande. Souza, que preside o Comitê Gestor do plano, esteve reunido com prefeitos, lideranças e membros da Câmara Setorial do Meio Ambiente do Consórcio também confirmou a entrada do Cisvale como órgão regional no Plano Rio Grande, para concentrar, por meio dos 17 municípios consorciados, a elaboração de propostas de resiliência, adaptação e reconstrução pós-eventos climáticos extremos, como os ocorridos no último mês de maio. Na manhã desta quinta-feira, 22, já ocorre a primeira reunião on-line entre consórcio, municípios e os técnicos do Piratini. 

O Comitê Gestor do Plano Rio Grande realizou nesta quarta-feira, 21, a 16ª reunião temática do grupo em Santa Cruz do Sul. Durante o encontro, conduzido pelo vice-governador do Estado, a presidente do Cisvale, Sandra Backes, apresentou o Comitê Pró-Clima Vale do Rio Pardo, elencando as entidades e instituições que integram o grupo. “Nós, por meio do Cisvale, criamos um comitê Pró-Clima, contemplados por nossos municípios, entidades que foram trazidas para integrar esta ação. Realizamos encontros semanais, para a divisão das tarefas, pois temos um interesse muito grande em fazer parte deste plano”, destaca a presidente.

Ainda durante a sua manifestação, Sandra encaminhou, de maneira formal, o pedido para adesão ao projeto, acompanhado da solicitação de ampliação no prazo de inclusão de propostas no Plano Rio Grade, ação que agrega projetos para resiliência, atendimento pré e pós-evento climático severo, programado para os próximos 25 anos. “Estamos aqui formalizando o pedido, via documento assinado pelas entidades Cisvale, Amvarp, Corede Vale do Rio Pardo, Unisc e Comitê Pardo. Queremos também pedir a prorrogação do prazo do dia 25, próxima sexta-feira, para que toda a região possa apresentar ao estado os nossos planos”, frisa a presidente.

O vice-governador que já havia dito que o prazo para inclusão de projetos havia sido dilatado, reconheceu a importância da ação regional e confirmou a prorrogação. “O Cisvale pode apresentar projetos regionais, pois é um consórcio robusto e atuante. É muito importante que o consórcio esteja envolvido neste processo. Ouvindo esta solicitação, iremos sim prorrogar a entrega de projetos”, confirma.

Souza convocou também uma reunião on-line com os membros da Câmara Setorial do Meio Ambiente do Cisvale, representantes dos 17 municípios consorciados e a área técnica do Comitê Gestor do Plano Rio Grande. “Faremos já este primeiro encontro, na manhã desta quinta-feira, para que os nossos técnicos possam explicar como o processo todo pode ser feito. É muito importante que todos os municípios incluam planos e ideias para colaborar com a construção do Plano Rio Grande”, pontua o vice-governador do Estado.

O Comitê Pró-Clima Vale do Rio Pardo já criou a estrutura para elaboração de projetos para a região. Por meio dos quatro eixos-temáticos, nas áreas de resiliência e gestão climática, gestão de recursos hídricos, infraestrutura e urbanização sustentáveis e recuperação de solos. Ao todo, foram elencadas 19 metas que já estão sendo trabalhadas pelos grupos temáticos do comitê. “Está é uma pauta muito importante e a ciência, por meio da universidade, está junto com o governo do Estado. Este tema não é de um só agente, mas de toda a sociedade”, declara o reitor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Rafael Henn.

Região terá unidade estadual da Defesa Civil

Entre os questionamentos encaminhados pela presidente Sandra Backes durante a reunião de trabalho com o vice-governador Gabriel Souza está a inclusão definitiva do Vale do Rio Pardo nas ações práticas do Plano Rio Grande. “Queremos ter a certeza de que nossos municípios estão contemplados com estas ações e este atendimento do plano que é grandioso”, reforça Sandra.

O vice-governador confirmou a instalação de uma base de atuação da Defesa Civil Estadual no Vale do Taquari e uma Adjuntoria – uma espécie de sede auxiliar, com equipamentos e militares do órgão estadual na região. “Podemos até pensar na instalação de uma estação climática, em uma eventual parceria envolvendo a Unisc também. As ações do Plano Rio Grande são formatadas para serem melhoradas por meio da participação dos municípios também”, reforça Souza.

Cisvale e Comitê Pró-clima estabelecem 19 metas para o Vale do Rio Pardo

Projetos foram divididos em quatro eixos temáticos, cujo foco são a resiliência e gestão de desastres, gestão de recursos hídricos, infraestrutura e recuperação de solos; proposta será apresentada ao governo do Estado

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e o Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo estabeleceram um conjunto de 19 metas para o trabalho de adaptação e resiliência às mudanças climáticas da região. As propostas estão divididas em quatro grupos de trabalho por eixos temáticos, cujos objetivos estão centrados na adaptação e resiliência, cuidado dos recursos hídricos e solos e a estrutura das cidades. O Projeto Agenda Ambiental Cisvale 2030, lançado em outubro do ano passado, é parte integrante da proposta de trabalho que será apresentada na próxima quarta-feira, 21, ao vice-governador Gabriel Souza, em agenda em Santa Cruz do Sul.

Conforme a presidente do Cisvale, Sandra Backes, os grupos de trabalho foram formado por membros da Câmara Setorial do Meio Ambiente do consórcio e entidades regionais. Atuam junto no Comitê Pró-Clima a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); o Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede-VRP), o Comitê Pardo, a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e o de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea – RS). A partir da formação, foram estabelecidos quatro grupos de trabalho, divididos em eixos temáticos, conforme a área principal de atuação, para nortear o trabalho no Vale do Rio Pardo. “Entendendo as nossas necessidades e as adversidades que vivemos durante as enchentes do mês de maio, conseguimos estruturar as ações conforme esta organização que prioriza as áreas de maior necessidade. Temos que criar uma cultura de resiliência e adaptação ao clima, com estratégias de gestão para desastres naturais”, destaca a presidente.

Dentro do grupo de tarefas do eixo resiliência, o projeto pioneiro de educação ambiental do consórcio, a Agenda Ambiental Cisvale 2030, lançada em outubro do ano passado, deverá contemplar o tema eventos extremos, passado por uma atualização. “É fundamental seguirmos com este importante projeto com o objetivo ajustado à nossa realidade recente. Falar e entender sobre o meio ambiente nunca foi tão importante”, argumenta.

Sandra explica que o segundo ponto diz respeito à gestão de recursos hídricos e a revitalização de ecossistemas da região. Infraestrutura e projetos de urbanização sustentáveis são o terceiro eixo e a recuperação de solos o quarto pilar de trabalho (veja lista completa abaixo). “Nossa região tem na produção primária e na agricultura uma das suas maiores forças econômicas. A recuperação e solos agrícolas e a implementação da sustentabilidade no meio rural são medidas que também precisam estar alinhadas com estas propostas”, pontua a presidente Sandra.

Segundo a diretora executiva do Cisvale Léa Vargas, na próxima quarta-feira, 21, quando o Comitê Gestor do Plano Rio Grande estará em Santa Cruz do Sul, em uma agenda com o vice-governador do estado Gabriel Souza, a criação do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo e a estruturação do trabalho, com as 19 metas elencadas, serão entregues oficialmente ao governo. As entidades que compõe o comitê que farão a entrega do ofício ao vice-governador. “Será solicitada a inclusão definitiva do Vale do Rio Pardo no Plano Rio Grande, assim como a instalação de uma central regional do plano para nossa região”, complementa Léa.

União regional pró-clima

Para o presidente do Conselho Regional do Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo, Heitor Petry, a criação do Comitê Pró-Clima reside é a representação material da capacidade da região em fazer conexões para o benefício comum. “Com isso, conseguiremos entender melhor a real situação da nossa região, para que juntos, possamos criar ações para mitigar e prevenir futuros eventos climáticos adversos”, destaca ao dizer que esta característica agregadora está no cerne dos princípios do Corede. “Integrar todos os segmentos para que juntos possamos olhar para o meio ambiente e compreendê-lo, cada vez melhor. Isso nos leva a participar desta iniciativa.”

O coordenador Centro Socioambiental da Unisc, Paulo Theisen explica que, a partir do Plano Rio Grande, a região tem como objetivo a construção de projetos e propostas, considerando a realidade do Vale do Rio Pardo. “Queremos apresentar um conjunto de propostas específicas e personalizadas da região, para junto aos governos do Estado e a União, buscar recursos para atender estas demandas municipais, regionais e que fazem a interação de um município com o outro, explorando o conceito da importância de se considerar a bacia hidrográfica como um todo”, reforça. Theisen destaca ainda a necessidade de instalação de um Centro Regional Integrado para monitoramento de desastres naturais, “para em conjunto defender os interesses e necessidades da nossa região como um todo.”    

Eixos temáticos e metas do Comitê Pró-Clima VRP

Eixo 1 – Resiliência Climática e Gestão de Desastres

– Diagnósticos dos riscos e vulnerabilidades;

– Revisão dos Planos Diretores Municipais;

– Plano de Contingência e Resposta à Desastres;

– Engajamento da comunidade e comunicação eficaz para resiliência à desastres;

– Capacitação e preparo dos agendes da Defesa Civil;

– Centro Regional integrado de alerta e monitoramento de desastres;

– Educação ambiental com foco em eventos extremos – atualização da Agenda Ambiental Cisvale 2030.

Eixo 2 – Gestão de Recursos Hídricos e Revitalização de Ecossistemas

– Gestão Integrada de Recursos Hídricos;

– Sistema de alerta precoce e monitoramento hidroclimático;

– Estudo hídrico e revitalização de arroios e rios;

– Projeto de monitoramento e ampliação da qualidade da água e biodiversidade da bacia hidrográfica do Vale do Rio Pardo;

– Expansão do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais;

– Estudo de clusters no Vale do Rio Pardo (sugestão: Sinimbu).

Eixo 3 – Infraestrutura e Urbanização Sustentável

– Plano de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica;

– Sistema de Atenuação de Eventos Extremos (foco nas cheias e secas);

– Levantamento Topográfico das Áreas Vulneráveis do Vale do Rio Pardo;

– Requalificação urbana e infraestrutura verde.

Eixo 4 – Recuperação de Solos Agricultáveis e Agricultura Sustentável

– Recuperação de Solos Agrícolas;

– Agricultura Sustentável e Baixo Carbono.

Comitê Pró-Clima define áreas de atuação na próxima sexta-feira

Reunião do grupo irá formatar os eixos de atuação técnica, para a criação de projetos com foco na prevenção e adaptação do Vale do Rio Pardo às mudanças climáticas

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) reúne na próxima sexta-feira, dia 16, municípios e entidades que compõem o Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo, para a definição dos membros do colegiado da entidade e formatação dos eixos de atuação regional. A meta é estabelecer grupos de trabalho nas áreas ambientais com maior interesse na região para então a criação de projetos e ações para a prevenção e adaptação às mudanças climáticas na região.

Conforme a presidente do Consórcio, Sandra Backes, após o encontro realizado entre o Comitê Gestor de Meio Ambiente do Cisvale e entidades convidadas, o grupo integrante do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo começará a dar início ao mapeamento de prioridades. “Faremos uma divisão de trabalho para criarmos grupos específicos das áreas de solo, macrodrenagem e assim por diante. Com esta definição de temas e grupos para cada um deles, inicia-se a fase de formatação de projetos para encaminharmos ao governo Estadual e Federal, com o foco na prevenção e na adaptação ao clima na região”, conta Sandra.

Além dos municípios consorciados, representados pela Câmara Setorial do Meio Ambiente do Cisvale, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede) integram a força que irá movimentar o comitê. “Cada município e entidade escolheu os seus representantes; e a partir de agora, deverá ter início a formatação do trabalho. Outras entidades convidadas também poderão participar deste Comitê”, explica a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas.

A partir do próximo encontro, que ocorre na sexta-feira, às 8 horas, no Cisvale, o Comitê Pró-Clima deverá iniciar as atividades de maneira efetiva, indicando ações e projetos que deverão ocorrer em consonância com as ações do Plano Rio Grande, criado pelo governo do Estado, com a função de projetar estratégias de adaptação às mudanças climáticas para os próximos 25 anos. “O Cisvale entende que é fundamental a adesão da região do Vale do Rio Pardo, uma vez que vários municípios foram atingidos pelos efeitos das enchentes de maio e a adaptação às mudanças do clima já é uma realidade”, confirma a presidente Sandra Backes. 

Cisvale propõe criação do Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo

Entidade tem como objetivo incluir a sociedade civil regional para integrar o Plano Rio Grande para gerenciamento do clima

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) projeta criar um comitê regional Pró-Clima, para gerenciar e elaborar os projetos, em parceria com universidades e entidades civis organizadas, para junto do Governo Federal e do Estado; objetivando integrar o Plano Rio Grande, aderindo assim às ações de gestão ambiental e reconstrução dos municípios.

Para a presidente do Cisvale, Sandra Backes, o projeto Pró-Clima RS prevê ações para os próximos 25 anos, para garantir a adaptação e gestão do meio ambiente no Rio Grande do Sul. “É um projeto muito importante, que a nossa região que foi tão impactada com as enchentes neste último ano. Nós precisamos aderir a este plano e nos organizar enquanto sociedade para estar junto neste plano”, defende a presidente.

A iniciativa surgiu a partir de uma conversa com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), para que o Vale do Rio Pardo, faça parte de um dos centros de monitoramento do clima, instituídos pelo Plano Rio Grande. A meta é reunir universidades, órgãos regionais como a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), Comitê Pardo, membros da Câmara Setorial do Meio Ambiente do consórcio e demais entidades de classe, na construção do Comitê Pró-Clima Vale do Rio Pardo. “Este órgão deverá também ampliar os estudos sobre a necessidade de ações e atividades que precisam ser pensadas e executadas, tanto na área ambiental, quanto na agricultura, pois os impactos das últimas enchentes ainda não foram mapeados”, acrescenta o prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker.

Para a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas, a região do Vale do Taquari, vizinha ao Rio Pardo, acabou alcançando uma posição melhor dentro do Plano Rio Grande, por isso, segundo ela, há uma necessidade muito grande de formar um grupo para impulsionar esta ação na região. “A partir do momento que tivermos os primeiros projetos, temos que fazer um movimento técnico-político para mobilizar o governo do estado para atenção a inclusão da nossa região nesta ação macro”, comenta.

O colegiado de prefeitos e membros da Câmara Setorial do Meio Ambiente do Cisvale aprovou a criação do comitê local.  A busca por entidades será liderada pelo Cisvale, Amvarp e Unisc, para instalar novo grupo. O próximo encontro ocorre nesta sexta-feira, dia 9, às 9 horas, no Auditório do Cisvale, em Santa Cruz do Sul.

Região Metropolitana do Vale do Rio Pardo

Participando da audiência em Santa Cruz do Sul, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Rafael Mallmann, sugeriu que a mobilização regional, por meio do Comitê e das entidades, levar a Assembleia Legislativa, a possibilidade da criação da região Metropolitana do Vale do Rio Pardo. “Com esta configuração da região, será possível acessar vários recursos e programas de desenvolvimento focado em regiões metropolitanas”, declara Mallmann.

“Acreditamos que esta iniciativa é outra ação que deve ser encabeçada pelo Comitê Pró-Clima do Vale do Rio Pardo, para que este movimento seja efetivo e atuante junto ao governo do Estado”, complementa a presidente do consórcio.

RS irá liberar até R$ 1,5 milhão para desassoreamento

Durante a reunião realizada do Cisvale, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Rafael Mallmann, apresentou o projeto para desassoreamento de rios no Estado. Segundo ele, serão contemplados, por ordem de inscrição, municípios em situação de calamidade e emergência.  “Já está aprovado pelo governador Eduardo Leite, o valor de R$ 1,5 milhão para municípios em estado de calamidade e 750 mil para municípios em estado de emergência, para usar no desassoreamento dos rios, serviço que será executado com o maquinário e equipes do RS”, garante Mallmann.

De acordo com ele, estão reservados no orçamento do Estado, R$ 300 milhões para o trabalho. “É importante destacar que este serviço será feito em parceria com os municípios, que é quem vai indicar trecho, volume e tipo de material que será desassoreado.  Este processo depende da apresentação de um projeto, para que seja escalonado o serviço”, revela.

Conforme Mallmann, como contrapartida, os municípios precisam ter a atualização dos Planos de Contingência, levando em conta as enchentes do mês de maio, assim como um Plano de Drenagem Urbana. “Para os municípios que ainda não têm estes estudos, os gestores devem encaminhar um termo de compromisso, informando que estas condições serão cumpridas”, ressalta o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.

Segundo a presidente do Cisvale, Sandra Backes, o trabalho de atualização dos Planos Municipais de Saneamento Básico e estudo socioambiental, que o consórcio contratou via Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), estas contrapartidas estão contempladas. “Este trabalho já foi iniciado e avança, conforme um cronograma próprio, para viabilizar estas atualizações dos nossos municípios”, justifica.

O governo do Estado já está licitando a compra de equipamentos para criação de uma força-tarefa com 45 equipes atuando no desassoreamento dos rios. O prazo de inscrição para os projetos já está aberto, e encerra-se no próximo dia 27. Segundo o Estado, o atendimento ocorrerá conforme a ordem de inscrição do município.

Estado apresenta a municípios do Cisvale proposta de pagamento por cuidados ambientais

“Agenda Pró-Clima 2050” será apresentado nesta quarta-feira, 07/08, em Santa Cruz do Sul; Plano traz metas e ações, como o desassoreamento de recursos hídricos e a remuneração por serviços ou preservação do meio ambiente

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) recebe nesta quarta-feira, 07/08, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano – SEDUR, para apresentação do plano Agenda Pró-Clima 2050. O documento que concentra ações para os próximos 25 anos apresenta também as regras dos programas de incentivo ao cuidado e preservação ambiental, assim como a proposta de desassoreamento de recursos hídricos. Encontro ocorre no auditório do Cisvale, a partir das 13h30min. 

De acordo com a presidente do Cisvale, Sandra Backes, a intensão do consórcio é reunir Prefeitos, Secretários e técnicos da Câmara Setorial do Meio Ambiente, junto aos municípios associados, para esclarecer as propostas do estado, especialmente àquelas ligadas ao incentivo à preservação. “O documento com as ações, que projeta mais de R$ 1,7 bilhão de investimentos na recuperação e cuidado com o meio ambiente revela planos de compensação pela criação de reservas permanentes, remuneração por serviços ambientais e o desassoreamento de recursos hídricos, ação esta que é vital nossa região”, explica.

Na proposta do estado também está descrito o Plano de Adaptação e Resiliência, formado pelos projetos de desassoreamento dos rios, dividindo esta ação em dois eixos, para recursos hídricos de pequeno porte e recursos hídricos de médio e grande porte. “Nossa expectativa é grande, até mesmo para entender como isso tudo irá funcionar, quanto a elaboração de projetos básicos e qual é a perspectiva para a nossa região”, complementa a presidente do Cisvale.

Cisvale amplia debate ao exibir soluções tecnológicas para desastres naturais

Assembleia destacou projetos relacionados ao meio ambiente, nos quais a capacidade de resiliência e ações efetivas que precisam ser adotadas a partir de agora

Vera Cruz – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) realizou na última quarta-feira, 24, a assembleia geral com prefeitos associados junto à Feira da Produção, em Vera Cruz. Na pauta do consórcio, projetos e propostas pós-enchentes para a adaptação e reconstrução dos municípios.

Conforme a presidente do Consórcio, Sandra Backes, após os eventos climáticos de maio, a realidade da região foi completamente alterada. “Nosso próprio município (Sinimbu) acabou se tornando um grande laboratório de estudo para que se tome decisões e medidas neste pós-enchente”, define.

O engenheiro civil Lucas Reginato, apresentou um novo método de avaliação para uma edificação atingida por enchentes. “A ReHabilar tem como proposta ir além dos problemas causados pelas enchentes, entender quais os problemas que poderão surgir a partir do evento de enchente e mapear custos para a recuperação”, conta o engenheiro.

Segundo ele, a partir do estudo e mapeamento detalhado das edificações, torna-se possível criar projetos e cronogramas de recuperação, com a capacidade de quantificar estes recursos. “A avaliação dura em torno de 15 minutos, fazendo com que os dados estejam disponíveis ao gestor em quase tempo real. Avaliamos 50 edificações em Sinimbu, e pudemos constatar até o tipo de material utilizado nas edificações. Isso pode inclusive estar definindo nos planos diretores dos municípios, para criar estratégias de reabilitação nestas áreas”, revela.

A necessidade de municípios resilientes

Conforme o pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Daniel Allasia inundações estão entre os principais desastres naturais, especialmente nas pequenas bacias hidrográficas, situação que torna este tipo de evento praticamente inevitável. “Percebemos que é dada maior atenção à região Metropolitana, e os municípios da região Central acabaram ficando em segundo plano”, aponta o pesquisador.

Segundo ele, em média, a cada 20 anos uma grande enchente atinge municípios da região, e isto não está mapeado em níveis federais. “O que se precisa trabalhar é que estes municípios, onde ocorrem estes eventos cíclicos precisam estar preparados e equipados. Um dos primeiros pontos é mapear por batimetria o fundo dos rios, para criar as estratégias nas cidades”, diz Alassia, ao destacar que além destas ações, a previsão de desastres precisa estar focada na mancha de inundação e áreas que serão atingidas em um evento. Segundo ele, hoje este serviço não existe no Rio Grande do Sul.

Na avaliação do pesquisador, é necessário que consórcios regionais sejam utilizados como parceiros para a captação de recursos para implantar soluções resilientes, com capacidade de suportar desastres naturais, com o mínimo de perda ou risco à população.

Sinergia para a região

Conforme o professor e pesquisador da Universidade de Santa Cruz do Sul, Marcelo Luís Kronbauer, o conceito de resiliência está muito próximo da sinergia regional, para que as ações que precisam ser tomadas sejam otimizadas, quanto ao uso de recursos e assertivas no que se refere aos resultados. “Todos os projetos que estão em abafamento e que são propostos precisam desta sinergia na região, porque precisaremos deixar de pensar nos limites dos municípios neste novo normal”, define.

A Unisc também prepara a instalação de estações de monitoramento nas bacias hidrografias, para gerar informações e dados de precisão para o alerta às comunidades ribeirinhas e municípios banhados pelos rios. “Estamos juntos para, inclusive, buscar recursos para a implementação destas ações, para não onerar as prefeituras com estas ações e dispositivos para auxiliar no trabalho de prevenção e resposta rápida aos eventos”, complementa Kronbauer.

Em sua manifestação, a presidente do Cisvale destacou que urge a necessidade de inclusão da região no Plano Rio Grande, criado para a adaptação das áreas atingidas pela catástrofe do clima. “É essencial que sejamos incluídos neste projeto, pois todos os municípios da nossa região precisam de planos e programas coletivos para recuperação e adaptação a esta nova realidade”, define Sandra Backes ao antecipar que será criada uma Comissão Regional, por meio do Cisvale, Amvarp, universidades, faculdades, e outras entidades regionais, para desenvolver ações e projetos para o Vale do Rio Pardo, com foco na prevenção e adaptação aos eventos climáticos.

Formas de recuperar a região no pós-enchente pautam encontro do Cisvale

Reunião ocorre em Vera Cruz, antes da abertura da Feria da Produção; Universidade Federal de Santa Maria e Unisc apresentam propostas para a recuperação da região durante o evento

Vera Cruz – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) realiza na próxima quarta-feira, dia 24, a Assembleia Geral Ordinária com prefeitos dos municípios consorciados. O encontro, que antecede a abertura da 14ª Feira da Produção de Vera Cruz, será realizado no Parque de Eventos do município, a partir das 15 horas. Na pauta, temas para o debate sobre a reconstrução da região pós-enchentes de maio.

De acordo com a presidente do Cisvale, Sandra Backes, desde o início da crise humanitária gerada em consequência dos desastres naturais de maio, o Cisvale esteve na linha de frente, na ajuda e socorro imediato aos municípios atingidos. “Foram diversas ações como a criação do PIX Solidário, com repasse de mais de R$ 1 milhão de forma imediata às prefeituras, assim como parcerias na área da construção civil, urbanismo e engenharia. Atuamos com os profissionais da saúde e seguimos na busca por recursos e ações de ajuda à região”, ressalta.

Para o encontro da próxima quarta-feira, serão apresentados projetos com potenciais contribuições da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com planejamento para a reconstrução do Vale do Rio Pardo, assim como a apresentação das sugestões da Unisc para o Plano Rio Grande – programa de Reconstrução, Adaptação e Resiliência Climática do Estado do Rio Grande do Sul – Prioridades Vale do Rio Pardo. “São pautas ainda muito relevantes e que podem fazer a diferença na gestão dos nossos municípios. Reforçando o nosso caráter de utilidade pública, o Cisvale recebe estas entidades para entender de que forma cada uma delas poderá contribuir conosco”, pontua Sandra.

Também será apresentada a ferramenta “ReHabilar”, para o mapeamento e avaliação técnica de edificações atingidas pela enchente, permitindo também a classificação destes imóveis. O projeto foi desenvolvido em parceria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Unisc e entidades ligadas à construção civil. “Todos são projetos que de uma forma ou outra irão contribuir e muito com a nossa região e o nosso consórcio recebe, com muita expectativa estas iniciativas”, projeta a presidente Sandra.

Cisvale integra força para ampliar atendimentos na saúde especializada

Consórcio participou de agenda em Porto Alegre, junto à Secretaria Estadual de Saúde, onde a criação do programa de Incentivo aos consórcios públicos é discutida; entidade também visitou o Tribunal de Contas do Estado

Porto Alegre – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) participa, junto com os demais consórcios estaduais e a Secretaria Estadual de Saúde (SES), na criação de um novo programa de financiamento e custeio na área da saúde. A meta é suprir a carência em áreas nas quais não há serviços ou profissionais credenciados em especialidades médicas, também conhecidas como vazios assistenciais. A expectativa é que a medida ajude a reduzir a espera regional por atendimentos, via Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme a presidente do Cisvale, Sandra Backes, o governo do Estado recrutou os consórcios de serviços para ajudar na tarefa de formatação de novo programa de incentivo da saúde que tem como missão reduzir o tempo de espera no atendimento médico em algumas especialidades médicas. “É uma boa iniciativa do governo, pois os consórcios entendem qual é a dificuldade no atendimento médico junto aos municípios. Com esta participação, podermos contribuir com a nossa realidade nesta ação da Secretaria Estadual da Saúde”, explica Sandra.
A presidente ressalta que a intenção é que este novo financiamento do Estado comece a ser contratualizado com os consórcios, a partir do mês de janeiro do ano que vem. “Este programa nasce com o objetivo de reduzir o vazio assistencial, que ocorre quando falta oferta de serviço em alguma especialidade médica”, revela Sandra. Segundo a diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas, na região do Vale do Rio Pardo há carência em atendimentos na área de urologia. “Assim como a fila de espera em traumatologia de alta complexidade, que sempre tem muita demanda por cirurgia na região, e o tempo de espera é longo”, acrescenta.
Será formada uma comissão, com entre a Secretaria Estadual da Saúde e membros dos consórcios e da Associação Gaúcha de Consórcios Públicos (AGCONP), entidade que congrega todos os consórcios que atuam nas diferentes regiões do Estado. “Será um trabalho executado a muitas mãos e que certamente cobrirá mais esta necessidade dos municípios”, complementa Sandra Backes.



Visita do Tribunal de Contas



A presidente do Cisvale, Sandra Backes e a diretora executiva do consórcio, Léa Vargas, participaram de uma visita, organizada pela AGCONP, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). O presidente do órgão, conselheiro Marco Peixoto, recebeu os representantes da comitiva. Durante o encontro, as entidades agradeceram e destacaram a importância da atuação do tribunal na garantia da aplicação correta dos recursos públicos.
Em sua fala, Peixoto destacou a função de orientação que o TCE tem, especialmente no momento de crise que o Rio Grande do Sul vive. “Para nós esta orientação é muito importante, especialmente porque muitos decretos, processos de compra e legislação sofreram mudanças em decorrência das enchentes”, avalia Sandra Backes.

“Um planeta saudável, um futuro sustentável” é o lema da consciência ambiental

Criação da aluna Clara Rodrigues Cosme Cardoso, da Escola Ensino Médio Gaúcho em Tempo Integral Frederico Kops, de Sinimbu foi escolhida, pelo júri técnico formado por comunicadores da região como a melhor proposta para o slogan do projeto

Santa Cruz do Sul – O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) premiou, na tarde desta sexta-feira, 12, a autora da melhor proposta para o slogan do projeto Agenda Ambiental Cisvale 2030, assim como as 13 escolas finalistas do concurso cultural. A aluna Clara Rodrigues Cosme Cardoso, da Escola Ensino Médio Gaúcho em Tempo Integral Frederico Kops, de Sinimbu, teve a sua proposta escolhida pelo júri técnico, ficando com o primeiro lugar e fixando a frase “Um planeta saudável, um futuro sustentável”, como o slogan do conjunto de ações ambientais projetado para ocorrer até 2030 na região. A aluna, a professora Rosemari Cristina Hinterholz e todos os demais finalistas (veja lista), recebem como prêmio uma viagem de estudos para o Rincão Gaia, em Pantano Grande. Já a escola de Clara recebe o título de “Amiga do Meio Ambiente” e um cheque no valor de R$ 1 mil Reais. A ação contou com o patrocínio do Sicredi Vale do Rio Pardo e Radson Diagnóstico por Imagem.
Após receber 58 inscrições de slogans, de escolas de toda a região do Vale do Rio Pardo e submeter estas propostas a dois julgamentos, o Cisvale anunciou os vencedores da tarefa que tem como objetivo mobilizar alunos e professores no conjunto de ações da Agenda Ambiental Cisvale 2030. Segundo a presidente do Consórcio, Sandra Backes, o envolvimento dos alunos do Vale do Rio Pardo, especialmente neste momento pós-eventos climáticos mostra que a iniciativa do Cisvale é de vanguarda no Rio Grande do Sul. “Vivemos um tempo muito diferente e desafiador no que se refere ao clima e o nosso meio ambiente. Contar com esta ação, e principalmente com a participação considerável dos nossos alunos nos diz que, mais do que nunca, a Agenda Ambiental pode ser considerada uma política-pública regional na área ambiental”, diz.
Para o presidente do Sicredi, Heitor Petry, valorizar as ações coletivas, como o apoio dado ao projeto de lei escolha do slogan da Agenda Ambiental Cisvale 2030, faz parte do espírito de cooperativismo do Sicredi. “Desde o primeiro momento, que a direção do Consórcio nos procurou, sinalizamos de forma positiva para este projeto e também para próximas ações. O Sicredi é isso, cuidar das pessoas, e o meio ambiente está inserido neste contexto”, destaca.
Carmela Krebs, diretora do Radson Diagnóstico por Imagem, explica que todos os alunos que participaram do concurso cultural são verdadeiros campeões. “A gente sabe que uma disputa tem este espírito competitivo, no entanto, o que estamos fazendo hoje vai em benefício de toda a nossa região, o que faz destes alunos vencedores na causa do meio ambiente”, justifica.

Uma votação em duas etapas

As 58 propostas inscritas foram analisadas pela Comissão de Projetos do Cisvale. Formado por servidores municipais dos municípios de Candelária, Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Sinimbu e Vale Verde, o grupo chegou a 26 propostas semifinalistas, entre elas, 14 inscrições em primeiro lugar. Estes slogans foram submetidos a um júri técnico, formado por jornalistas e comunicadores da imprensa regional. “A ideia era qualificar a escolha, fazendo com que a imprensa e seus representantes pudessem escolher a proposta que mais combina com a ação e que se aproximasse da realidade da nossa região”, justifica a diretora executiva do Consórcio, Léa Vargas.
O júri técnico foi formado pelos profissionais Dejair Machado, da Gazeta Grupo de Comunicações, Maiara Medina, da RBS TV Santa Cruz, Josemar Santos da Rádio Santa Cruz, Ana Souza, do Riovale Jornal, Daiana Theisen, do Grupo Arauto, Letícia Wacholz, do Grupo Folha do Mate e Odete Jochims, do Jornal Folha de Candelária. “Agradecemos muito pela disponibilidade e pela participação que fez com que a escolha fosse ainda mais qualificada e justa”, avalia a presidente do Cisvale, Sandra Backes.
Com a escola, o projeto passa a chamar-se Agenda Ambiental Cisvale 2030: um planeta saudável, um futuro sustentável. A frase de apoio será adicionada em todas as peças publicitárias e artes de divulgação das ações programadas pela carta compromisso que prevê intervenções até o ano de 2030 no Vale do Rio Pardo.
A Agenda Ambiental Cisvale 2030: um planeta saudável, um futuro sustentável é uma iniciativa do Cisvale. O projeto técnico foi elaborado pela Faculdade Dom Alberto, de Santa Cruz do Sul, a partir da demanda regional apontada pelo consórcio.

Os vencedores

1º lugar:

  • Sinimbu: Ensino Médio Gaúcho em Tempo Integral Frederico Kops, a aluna Clara Rodrigues Cosme Cardoso
    da 2ª série C e a professora Rosemari Cristina Hinterholz;

Finalistas, classificados também em primeiro lugar pela Comissão de Projetos Cisvale

  • Boqueirão do Leão: Escola Estadual de Ensino Fundamental Aprender – aluna Cibeli Claro Germany e a professora Gisele Zanuz Marquetto;
  • Candelária: EMEF São Paulo, aluna Emily Butzke e a professora Marione Michel Schwantes;
  • Gramado Xavier: Escola Municipal de Ensino Fundamental Lúcia Hoppe – aluna Ana Clara Jaines Sell e a professora Eliane Jandrey;
  • Herveiras: Escola Estadual de Ensino Médio Emílio Alves Nunes –aluna Lucimar dos Santos e a professora Ana Paula de Freitas Krug;
  • Minas do Leão: Escola Municipal de Ensino Fundamental São Miguel – aluna Maria Paula Amaral Mendes e a professora Silvia Inez do Amaral Alves;
  • Pantano Grande: Escola Municipal de Ensino Fundamental Pantano Grande – aluna Anna Luísa de Oliveira Santos e os pressores Andiara Farias e Adriano Raffo;
  • Passo do Sobrado: Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Antônio de Borba Filho – aluna Milena Eduarda Schneiders e sua professora Núbia Andreia Kauffmann Bartz;
  • Rio Pardo: Instituto Estadual de Ensino Médio Ernesto Alves – aluna Melyssa Weber Mello e a professora Luíza Venquiartuti Escarrone;
  • Santa Cruz do Sul: Escola Municipal de Ensino Fundamental Emanuel – aluno Luiz Otávio Junkerr e a professora Phamela Muller;
  • Vale do Sol: Escola Municipal de Ensino Fundamental São João Batista – aluno Arthur Rafael Mueller e a professora Helen Wegner;
  • Vale Verde: Escola Municipal de Ensino Fundamental Nero Pereira de Freitas – aluno Diogo de Souza Rocha e a professora Alexandra Rosa;
  • Venâncio Aires: Escola Municipal de Ensino Fundamental Dois Irmãos – aluna Ana Julia dos Santos Vargas e a professora Girlene Simone Manganelli;
  • Vera Cruz: Escola Municipal de Ensino Fundamental São Sebastião – aluno Gustavo Roos da Silva e a professora Estela Maria Eidt Rovedder.