Centro TEA do Cisvale auxilia famílias em meio à catástrofe climática
Os serviços podem ser acessados por meio dos Pontos Focais – profissionais qualificados e vinculados ao Centro TEA – de cada município que são das áreas de Assistência Social, Saúde e Educação
Santa Cruz do Sul – O Centro Regional de Referência em Transtornos do Espectro do Autismo (Centro TEA) – Programa Estadual TEAcolhe – do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) realiza um trabalho especializado de acolhimento aos pacientes com autismo, após a catástrofe climática que gerou a destruição na região. O serviço está disponível junto dos 13 municípios consorciados e tem como objetivo realizar o acolhimento destes pacientes que também sofrem com as circunstâncias geradas pelo estado de calamidade vivenciada.
Segundo a presidente do Cisvale Sandra Backes, os pacientes com TEA necessitam de um olhar diferenciado em meio à situação que a região passou enfrentar após as enchentes do início do mês de maio. “Precisamos promover um acolhimento, estender uma atenção especial, porque podem ocorrer mudanças consideráveis no comportamento, em função de toda esta pressão e condições adversas que estamos vivendo”, justifica a presidente.
Sandra diz que assim como o próprio Consórcio, os serviços como do Centro TEA, que é referência regional no trato de pessoas com autismo, precisa estar à disposição, igualmente, especialmente neste momento. “É fundamental que os pacientes e as suas famílias sintam-se amparados e que tenham acesso a este acolhimento que estamos proporcionando a partir de agora. Todos estamos passando por um momento delicado, e as pessoas com autismo sentem muito.”
A diretora executiva do Cisvale Léa Vargas ressalta que as ações de cuidado propostas pelo Centro TEA têm como objetivo proporcionar a orientação na aos profissionais da rede de assistência à saúde, assistência social e educação. “Os serviços podem ser acessados por meio dos Pontos Focais – profissionais qualificados e vinculados ao Centro Regional de Referência”, complementa a diretora.